Viver em um mundo de protocolo (s)?
Sentados na janela dando colo…
Com mentes serradas por alcoólicos
De quem vota no Alckmin e no Serra
Me desolo.
Eclipsado pelos parâmetros comuns
De adiantamento ilusório…
Da água que acaba na Cantareira
Sacudindo a poeira
Enquanto a torrente elege
Quem mais vive?
Ô protocolo!
Da empresa que alicia o choro
De quem mais vivo morre
À internet de 50 cavalos
Que daqui a sete dias
Vai estar em tênue solo
Lembrando das eleições presidenciais
Dos rituais palacianos
Outra época, outras cicatrizes
Mais o mesmo fio da História
Fragmentada pela mídia
Particular das cabeças do julgar
Onze torres tecnocráticas
Com raposas bem arrumadas.

Quem se lembra do começo da década de 90?
Quem se lamenta pelas dívidas externas?
Quem só, se contenta com o imposto e previdência…
Não tem voz, tem rebanho na consciência
De uma crise vendida à prazo sem consistência
Na assinatura do FHC
Forjando o feijão da família de lá
Com a promessa de que ia fazer o país crescer.
E cresceu.
Mas cresceu pra direita
Deixando mais gente excluída com alto índice de pobreza
Mas prato vazio na mesa
Lembrança do fim do século vinte.
Estamos agora no vinte e um.
Pouco mais uma décadas da história.
Com quase quarenta milhões de pessoas
Saindo da pobreza extrema
Sem falar nas escolas
Que não podem combater em uma década
Mais de quinhentos anos de escravidão.
Dos coronéis
Seus interesses e seus escolhidos rés.
Conhecer a história recente do Brasil
Não te deixa escravizar novamente a pátria que te pariu
São doze anos de transformação
Que a mídia golpista tenta destruir
E quando fala de corrupção
Quem esta na ponta sabe
Não tem como balançar
Pensar na maioria é o melhor
Se tem dúvida é só comparar
Assim continue no comunhão sentimento
Que muita coisa também deve melhorar
Mas na história nada pode ser imediato
Por isso devemos ao menos ser
Um pouco mais sensatos
Já que o arroz e o feijão do dia não podemos adiar
Que com o atual governo a inflação vai só baixar
E a percepção da média tem de transformar
Lembre-se do que esta em jogo
“Esqueça um pouco de você”!
Não vai no discurso fácil da moda
De ser contra o governo PT
Compare só simplesmente
O governo Lula e FHC
E aí sim será convicto
Que não é Neca
Não é Neves
À transformação do Brasil continua nela
E sua trabalhadora equipe
Sim,
Minha opção pro Brasil
Continua sendo Dilma Russeff.

Max Weber, em um texto denominado “A ciência como vocação”, definiu o desencantamento do mundo como a possibilidade de o homem dominar todas as coisas através do cálculo. Nesse mundo desencantado, os sentidos da existência, do tempo e do conhecimento tomaram outros rumos. A noção de progresso, que contempla um tempo linear e sempre melhor, perdeu a sua força.
O que seria o mundo encantado? Mircea Eliade nos fala de civilizações em que o mito era plenamente vivido. O mundo se comunicava com o homem, e o homem o reconstruía, e reconstruía a si mesmo, através da linguagem dos símbolos. Tudo tinha sentido nesse cosmo vivo: o mundo se revelava por meio da linguagem, longe do desencantamento que veio se processando na cultura ocidental.

Nietzsche, em O nascimento da tragédia, ao estabelecer a relação entre ciência e mito, nos fala do aniquilamento deste último, fato que determina a expulsão dos poetas da República. Poetas, entenda-se: sonhadores, criadores de utopias, santos e outros da mesma estirpe — toda uma tribo errante, perambulando pelo mundo e carregando o facho do reencantamento. Reencantamento que não é uma volta a um passado mítico, embora se possa pensar em um mito restaurado que reaproprie o presente naquilo que o presente ofereça como possibilidade de encanto.
Talvez devêssemos fixar o que perdemos para, depois, estabelecer o que podemos reconquistar. Em termos de linguagem, perdemos a inocência.

O que queremos dizer com isso? Que ficou vazio de sentido o que enunciamos, razão pela qual é necessário reencontrar a verdade da palavra: a união da palavra com a coisa enunciada. Algo que as crianças conservam, até perceberem que a palavra é distinta da coisa.

Antes da invenção da escrita a palavra oral instaurava os fatos presentes, preservava o passado e prognosticava o futuro. Nomear significava fazer existir. O ser habitava a linguagem. E os senhores da palavra dominavam os acontecimentos. Daí a plenitude da poesia e o poder da palavra.

Um dos textos mais antigos de que temos conhecimento, o “Poema babilônico da criação”, nos fala de “quando no alto o céu ainda não havia sido nomeado e embaixo a terra firme não havia sido mencionada por seu nome (…)quando os deuses não haviam sido criados, nem nenhum nome havia sido pronunciado, nem nenhum destino havia sido fixado(…).” Nenhum nome pronunciado: céu, terra, homem, deuses, destino. Nomear para dar existência. Cinco mil anos antes de Cristo, os babilônios fixaram essa verdade. Desde então trilhamos um longo caminho em que a linguagem foi perdendo a sua força. E como diz Elie Wiessel: “quando a linguagem fracassa, é a violência que a substitui.
A violência é a linguagem daquele que não se exprime mais pela palavra. A violência é também a linguagem da intolerância, que gera o ódio”. Por isso é necessário restaurar a potência criadora da linguagem. Para Calvino, o “justo emprego
da linguagem permite o aproximar-se das coisas (presentes ou ausentes) com discrição, atenção e cautela, respeitando o que as coisas (presentes ou ausentes) comunicam sem o recurso das palavras”.
Através da criação, da arte, talvez se propicie novamente esse encontro do homem com a linguagem. Nesse sentido, é importante reafirmar que arte e criação não se encontram apenas nesta figura recentemente criada, o artista, mas no homem em sua plenitude. Para isso, é necessário virar o mundo de cabeça para
baixo. Inverter a proposição de que ser é ter. Buscar o lúdico no cotidiano. Olhar o mundo com espanto. O espanto de estar vivo, tão misterioso quanto o não-ser. Mas vamos aterrissar em nosso chantier, buscando dialogar com os companheiros da tribo.
Em um documento enviado como contribuição aos debates do Encontro Mundial dos Artistas da Aliança, Gustavo Marin questiona: “En las crisis de las diversas civilizaciones a las que asistimos a fines
del siglo XX, pueden el arte y los artistas ser un medio para que los
pueblos vivan en paz en un mundo de diversidad?”
Nessa mesma linha, Michel Sauquet observa que “todo o mundo está de acordo acerca do papel da arte para reencantar o mundo”, a questão é “ver como o reencantamento intervém concretamente para o desenvolvimento social, para a redução das injustiças e desigualdades e na luta contra a exclusão”.

Olivier Petitjean, no seu texto “L’art, l’artiste et l’identité culturelle dans la construction d’un Montreuil solidaire”, nos fala da cidade onde mora, Montreuil, contando — a partir de uma experiência concreta — como as práticas artísticas podem modificar a percepção dos problemas sociais e ser um fator de inovação.
Marin, Sauquet e Petitjean colocam, cada um a seu modo, questionamentos acerca da reinvenção do mundo através da arte.
Talvez tenha chegado o momento, como afirma Cristovam Buarque, dos artistas e dos pensadores, “depois de décadas de predomínio dos economistas. Estamos entrando em um tempo de poetas, dramaturgos e escritores, que, pela intuição, denunciem e formulem; de pensadores que, pela análise, critiquem e proponham uma visão ampla do drama humano e nacional”.
Estará se cumprindo essa profecia? Vimos alguns prenúncios em notícias aleatórias, de origem variada, que surgiram no espaço de poucos dias, enquanto redigíamos este documento. Em 17 de agosto de 2001, o jornal carioca O Globo ostentou a manchete: “Poesia no tratamento de usuários de drogas”. Referia-se ao projeto de uma instituição que pretende revolucionar o tratamento de jovens dependentes de drogas: o Centro de Atenção à Drogadição Raul Seixas. A idéia — afirma o então coordenador de Saúde Mental do município do Rio de Janeiro, Hugo Fagundes — é que o Centro Raul Seixas seja um clube de jovens, com atividades que permitam a eles perceber que
é possível atravessar a juventude com horizontes diferentes da satisfação imediatista, da atração pela droga, do bombardeio consumista e do sonho impossível, como o tênis Nike. Em suma, uma tentativa de substituir a evasão buscada na droga pelo imaginário da poesia… Um belo projeto.
Lemos no Jornal do Brasil, de 17 de agosto de 2001 uma reportagem com o título: “A cultura desafia a realidade. Projetos em comunidades carentes se multiplicam no Rio transformando a arte em alternativa para o cotidiano e matéria-prima para o futuro”.
Nessa matéria, uma jovem de 21 anos, Cláudia Martins, que participa de um grupo de dança, afirma: “Demorei para descobrir que não é porque moro numa favela que tenho que estudar até o segundo grau e ser secretária ou atendente. Hoje sei que posso ser bailarina, fazer uma faculdade e ter a dança como meio de vida. Esse trabalho mudou a minha percepção da realidade”.

“Ciência para poetas” é um curso da Casa da Ciência, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que teve início em setembro de 2001abrindo espaço para que artistas, cientistas e o público interessado pudessem trocar idéias sobre teatro, ciência e divulgação científica.
No folder, o propósito desse evento: “Nas artes e nas ciências o homem cria seu caminho, inventa o infinito e a aventura de sua busca.
O que une arte e ciência é o sentimento de que, quanto mais se anda,
mais falta para andar […]”
Cristovam Buarque afirma que será “preciso voltar aos fundamentos dos valores humanos, subordinando a técnica à ética numa nova lógica, capaz de entender o homem e o resto da natureza como parte de um todo e de redefinir os conceitos de liberdade e de igualdade nestes tempos das grandes e independentes máquinas que substituem o trabalho humano e destroem o meio ambiente. Será preciso, sobretudo, imaginação para inventar um novo conceito de riqueza sem as amarras da economia, usando esta última apenas como um instrumento”. Essa conversão do homem para uma lógica, que não a do capital, precisa se impor.
Mas voltemos à poesia.
Segundo Octavio Paz, não existe uma sociedade sem poesia nem uma poesia sem sociedade. Entenda-se poesia em seu sentido lato, como o povoamento do mundo pela arte.

Para Paz, uma “sociedade sem poesia careceria de linguagem: todos diriam a mesma coisa ou ninguém falaria”, já uma poesia sem sociedade “seria um poema sem autor, sem leitor e, a rigor, sem palavras. Condenados a uma perpétua conjunção que se resolve em instantânea discórdia, os dois termos buscam uma conversão mútua:
poetizar a vida social e socializar a palavra poética. Transformação da sociedade em comunidade criadora, em poema vivo; e do poema em vida social, em imagem encarnada.
Uma sociedade criadora seria uma sociedade universal em que as relações entre os homens, longe de ser uma imposição da necessidade exterior, fossem como um tecido vivo. […] Essa sociedade seria livre porque, dona de si, nada exceto ela mesma poderia determiná-la; e solidária porque a atividade humana não consistiria, como hoje, na
dominação de uns sobre outros (ou na rebelião contra esse domínio), mas buscaria o reconhecimento de cada um por seus iguais ou, melhor, por seus semelhantes”.
Borges expressa muito bem o sentido visceral da poesia ao dizer que ela não acontece apenas intelectualmente, mas atinge o homem em todo o seu ser.
Nietzsche diz algo similar. Segundo ele, só a arte tem o poder de produzir representações da existência que nos possibilitam viver. São essas representações — terreno fértil para a criação artística — que, passando pelos imaginários individual e coletivo, nos possibilitam reinventar o mundo.
É essa dimensão fundadora da arte que necessita ser resgatada, porque — como nos diz Fayga Ostrower — “quando o homem moldou a terra moldou a si mesmo”. Construiu, digamos, a sua própria imagem. Há aí algo de misterioso embutido em uma pergunta de Fayga: “Que tipo de linguagem é esta que não precisa de interpretação e comunica há milênios sem perder o núcleo da expressividade?”
Talvez esse enigma sem resposta possa nos guiar na busca de um outro padrão de existência, reformulando o imaginário que alimenta nossos desejos. O que buscamos depende, além das circunstâncias que nos cercam e dos imponderáveis, de vontade e ação. Ousar fazer. É no fazer, com seus erros e acertos, que poderemos construir uma nova forma de vida mais igualitária, criativa e feliz.
A arte que, através do tempo, tem sido o registro de várias civilizações, documento e testemunho, desempenha um papel fundamental no desenvolvimento humano e cultural. Hoje, mais do que nunca, com a crise civilizatória, e o conseqüente monoteísmo da razão, a linguagem da arte talvez seja das poucas que fala diretamente
ao coração das pessoas, particularmente dos jovens. Além de impulsionar transformações sociais, pode contribuir para reencantar o mundo a partir do estabelecimento de fortes trocas simbólicas e formar, assim, uma comunidade de emoção.
Heráclito afirma que a morada do homem é o extraordinário. Extraordinário que, em grande medida, o homem contemporâneo perdeu com a perda do cosmo, conforme disse em algum lugar D. H. Lawrence. Como nos religar ao cosmo? Ou, como nos interroga Vanda Chalyvopolou: como vamos encontrar outra vez a sensação mágica das coisas?

Já que, segundo Borges, “a beleza está à espreita por toda a parte”, é necessário promover mais encontros com ela. Talvez na dimensão que nos sugere Bené Fonteles quando questiona a produção da arte só para a sensação dos sentidos: “Por que produzir uma arte só para a sensação dos sentidos quando o discernimento da mente e da alma nos pede mais responsabilidade com a matéria, a palavra, o pensamento e a obra? O que a arte nos exige é um exercício sensitivo e intuitivo para uma nova forma de perceber, estar e pertencer ao mundo, aquele que neste milênio se prepara para compreender as outras dimensões que a ciência já experimenta ou visiona”.

Embora o materialismo impregne a vida do homem ocidental, ele nunca se liberou do sagrado que — segundo Mircea Eliade — alimenta o seu inconsciente constituído de figuras carregadas de sacralidade. Em certos casos — afirma ele —, o comportamento do artista ante a matéria reencontra e recupera uma religiosidade de tipo extremamente arcaica, desaparecida há milênios do mundo ocidental. Não será esse o caso que nos relatou Bené Fonteles acerca da
explicação de um artista popular sobre a sua escultura de um elefante? “Eu peguei a madeira, escutei a madeira, ouvi o que queria dizer e tirei tudo o que não era elefante.”
A arte possibilita inúmeras interpretações. Brice Parfait, também participante da rede dos artistas, afirma ser a arte o “último degrau do conhecimento”, e o artista o “mensageiro do invisível”. Para Kolakowski a arte é “um modo de perdoar a maldade e o caos do mundo”. Segundo ele a “arte organiza as percepções do mau e do caótico, introduzindo a
compreensão da vida de maneira tal que a presença do mal e do caos se converte na possibilidade de minha iniciativa
com respeito ao mundo, que leva em si mesmo seu próprio bem e seu próprio mal.
Para que possa ser assim, a arte deve descobrir no mundo o que sua aparência não proporciona, ou seja, o encanto secreto de sua feiúra, a deformação oculta de sua graça, o ridículo de sua elevação, a pobreza do luxo e o custo da pobreza; em uma palavra: deve descobrir todas as fibras secretas sufocadas pelas qualidades empíricas e que as convertem em partículas de nosso fracasso ou de nosso orgulho”. A arte nos permite, como o mito, tocar o mistério do mundo, sua ludicidade, prazer, alegria. Permite-nos penetrar no desconhecido em busca de respostas parciais, sempre parciais, que mantém o élan do viver. E isso ligado, também, a uma busca de soluções para os problemas que nos atropelam e ameaçam a nossa própria sobrevivência. Sobrevivência que, para ser válida, tem que ser digna. Vale dizer, tem que ser compartilhada, em um mundo que valha a pena ser vivido.
Às vezes, nos esquecemos que, além da carência de bens materiais, que causa a miséria e a morte de milhares de pessoas, temos carência de bens simbólicos e espirituais. Na confluência dos bens simbólicos e espirituais, temos a arte, que impulsiona relações entre pessoas e grupos, renovando vivências, laços de solidariedade, criando imaginários e poéticas imprescindíveis para o conhecimento do outro e de si mesmo. Nesse sentido, desenvolver-se com arte pode tornar a nossa vida mais alegre e o nosso olhar mais sensível à realidade cotidiana. Pode contribuir para a criação de um rico imaginário, apoiado nas raízes e na criatividade coletiva do presente; e resgatar poéticas que dão um sentido à vida em comunidade pela alegria, o lúdico, a imaginação.
Assim como a arte, a figura do artista é central nas sociedades contemporâneas: construtor de identidades sociais e imaginários, referência existencial e, muitas vezes, mítica. Enfim, são pessoas especiais nos vários contextos, tanto como agentes da alienação, usando a arte como sistema de manipulação, quanto como agentes em busca de um mundo plural, solidário e responsável.
E já que estamos falando do artista, encerramos este item com a fala de Makarand Paranjape, poeta indiano, integrante da Rede de Artistas: “O artista pode ajudar a construir as condições necessárias para a mudança do mundo. Isto pode ser realizado não se retraindo em uma torre de marfim, mas fazendo a arte mais acessível para as pessoas comuns, liberando-se das amarras das forças do mercado, e também trazendo à tona a criatividade escondida das pessoas”.

Fonte:
Rede Mundial  Artistas em Aliança: Cadernos de Proposições para o Século XXI

Aliança por um Mundo Responsável, Plural e Solidário
Cadernos de Proposições para o Século XXI

Nos tempos que correm os acontecimentos se precipitaram e as nossas categorias se tornaram pobres para entendê-los. Intolerância étnica, o 11 de setembro, a guerra no Iraque e no Afeganistão, corrida nuclear, exclusão social, enfim, sinalização de barbárie no âmbito mundial.

Como nos diz a Carta aos Candidatos, do Fórum Intermunicipal de Cultura, um “dos resultados negativos da globalização é um amplo desenraizamento que desfaz modos de vidas locais, expropria milhões de seres humanos de suas referências culturais e de suas próprias vidas. Assim, todo um processo cultural entra em decadência e, em troca, é oferecido um padrão fabricado pelo consumo, que tem na mídia um emulador permanente, pasteurizando todo e qualquer
tipo de diferença.
A este tempo que estamos vivendo deu-se o nome de pós-moderno. Nome vago, que anuncia que algo foi ultrapassado, que estamos em outro momento, embora não saibamos exatamente qual e o que isso significa. Parece ser consensual que atravessamos uma crise. Não só econômica ou social. Trata-se de algo bem maior, trata-se de uma crise civilizatória. A palavra “crise” tanto pode significar a erosão de algo construído, que entra em decadência, como o momento propício para a renovação, para a reinvenção.

No nosso caso — e aqui pensamos em uma perspectiva do Ocidente —, perdemos os paradigmas que nos davam referência. A impressão geral é pessimista. Mas não será esse apenas um dos lados
da moeda?
Eduardo Prado Coelho, pensador português contemporâneo, questiona o significado do “vazio de idéias”, que usualmente se liga à “crise de paradigmas”: “Vazio de idéias? Alguns supõem que sim. E tendem a traçar um quadro mais ou menos desolador dos tempos em que vivemos. Estaríamos sem teto e entre ruínas — para utilizarmos uma expressão
que a literatura consagrou. Segundo a perspectiva considerada mais ‘progressista’, a paisagem depois do comunismo seria a de um deserto que cresce. No limite de todos os desmantelamentos, aguarda-se, em atitude de súplica, a improbabilidade do milagre. Outros, mais conservadores, mais vinculados a uma aristocracia do espírito, vêem com verdadeiro horror os nivelamentos e banalizações de uma cultura massificada e de uma escola em incessante degradação. Outros ainda, perturbados com a “invasão de uma tecnociência que supõem acéfala, entrevêem no horizonte os sinais aterradores do niilismo e da barbárie. No entanto, através do próprio desastre, nessa perda dos astros reguladores, que todo o desastre é, alguma coisa se move que, se nos incitarmos a seguir o fio tênue desse movimento, nos poderá conceder um pouco de alegria e deslumbramento — o enigmático sorriso de um virar de século. Poder-se-á suspeitar que, quando se fala em ‘vazio de idéias’, o que se lamenta é fundamentalmente isto: não existem hoje idéias que salvem, nem idéias que fundamentem. Por outras palavras: nenhuma idéia nos assegura a salvação, nenhuma idéia é portadora de uma verdade que salve, nenhuma idéia nos dispensa de sermos nós próprios e criarmos o nosso modelo e itinerário de salvação. E ainda:
nenhuma idéia é suficientemente forte para fundamentar uma prática, para funcionar como ciência rigorosa da práxis. Sem astros que nos guiem, sem uma ciência de navegação que seja preciso apenas aplicar, avançamos agora num mar de surpresas e incertezas”.
Isso nos faz perguntar: será que as certezas que tínhamos, que se revelaram falsas, são melhores que a incerteza com a qual navegamos atualmente? Perda ou liberação? Cremos que ambas. Perda porque muita esperança se depositou no que se perdeu. Liberação porque, livres das amarras de um projeto predeterminado por pressupostos rígidos, estamos abertos a novas aventuras.
Segundo Octavio Ianni, é “no âmbito do globalismo que se institui, em uma forma nova, evidente e surpreendente, o significado da história mundial. São tantos e tais os vínculos, as acomodações, as tensões e as fragmentações que se desenvolvem em escala mundial, que já se pode falar em formação de uma sociedade civil mundial; em primórdios de um real cosmopolitismo das coisas, gentes e idéias; na constituição do globalismo como um novo e surpreendente palco da história, em termos de modos de ser e mentalidades, formas de sociabilidade e de pensamento, jogos de forças sociais e lutas de classes, guerras e revoluções; em novas modalidades de espaço e tempo; em um novo paradigma das ciências sociais, filosofia e as artes”.
Em suma, rompem-se as fronteiras de mercado, criam-se circuitos financeiros, abrem-se possibilidades de ir e vir, intensificam-se trocas comerciais, científicas e culturais. Se esse processo, por um lado, favorece uma aproximação dos povos e o estabelecimento de redes de direitos humanos e de solidariedade e propósitos de paz no mundo — além da possibilidade de construção de um verdadeiro diálogo intercultural, ainda por se formar —, traz, em contrapartida,
imensos impactos negativos sobre a vida no planeta e sobre a autodeterminação dos povos. À medida que entra em curso o declínio do Estado-nação, reforçam-se poderosas estruturas mundiais de poder.
Essa situação tem como conseqüência trágica a formação de ilhas de prosperidade e imensos oceanos de miséria, descaracterizando culturas ao impor-lhes ritmos acelerados a partir de uma tecnologia sofisticada não compatível com a condição sociocultural da maioria dos povos.
Por outro lado, como nos lembra Michel Sauquet, os problemas de injustiça social, de exclusão e de identidade cultural não estão, necessariamente, ligados à mundialização, já que são da “natureza humana, sempre confrontada com o niilismo e a barbárie”.
Vivemos em um mundo de extrema desigualdade em que coexistem alta tecnologia e analfabetismo, abundância e fome, engenharia genética e mortes por desnutrição. Na luta entre Tânatos e Eros é necessário fazer opções. Em termos simples e radicais: ou reinventamos a sociedade ou cairemos na barbárie. Os mortos do 11 de Setembro em Nova York e a fracassada invasão do Iraque já nos advertem para uma iminente barbárie da civilização.

Fonte:
Rede Mundial  Artistas em Aliança: Cadernos de Proposições para o Século XXI

Aliança por um Mundo Responsável, Plural e Solidário
Cadernos de Proposições para o Século XXI

Além de inúmeros coletivos que estão sendo criados, fomentando um novo olhar para a educação(…)
É possível perceber que o movimento de repensar o modelo escolar vigente ganha força no país também em função dos conteúdos que começam a ser veiculados na grande mídia(…)
As práticas alternativas à escola convencional sempre existiram no país e no mundo(…)
O foco na criança, no respeito ao seu ritmo e aos seus interesses, em uma escola que dialogue mais com a comunidade, com conteúdos ligados diretamente à realidade das crianças e jovens, com um espaço flexível, aberto e dinâmico, parece ser uma tendência(…)

Link para ler o artigo na Integra: http://bit.ly/1sT6NGW

Manifesto árvore!

Publicado: 21 de setembro de 2014 em Geral
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10696219_10203013890413650_2484652855677758197_nPor Virgilio Moura

Arvore Brasil
A árvore
Do meu corpo que chamam madeira foram construídas as caravelas que fizeram a rota dos descobrimentos, alteraram a verdade sobre este planeta, e nelas aqui chegaram os do velho continente.
A árvore
Como somos solidárias e dadivosas, protegemos o solo que nos sustenta e alimentamos os animais e homens que vivem sob nós.
A árvore
Do meu corpo que chamam madeira os habitantes desta Terra faziam suas moradias e os objetos que utilizavam no dia a dia.
A árvore
Como esta Terra é abençoada pelo sol, crescemos rápido e em grandes extensões, no início ocupávamos praticamente tudo, aqueles que aqui estavam e os outros que vieram depois, precisavam do solo para se manter e construir um País, foram nos cortando e cortando.
Cortaram para abrir estradas, cortaram para implantar cidades, cortaram para plantar lavouras e pastos. Entendemos e fomos ao sacrifício.
A árvore
Do meu corpo que chamam madeira, foi construído o 1º objeto feito aqui por outra cultura, a cruz de cristo.
Uma de nós foi considerada a primeira riqueza aqui encontrada e que justificou a posse desta terra e do seu nome foi batizada: Brasil.
Do meu corpo que chamam madeira foram construídas as igrejas, santos e altares, compondo um dos maiores tesouros brasileiros, achando que me embelezavam me esconderam com tinta e ouro.
Do meu corpo que chamam madeira, alguns artistas brasileiros me mostraram orgulhosamente nua e com esta beleza criaram o Design Brasileiro.
Do meu corpo foram construídas coisas belas, muito belas.
Daquela grande família chamada Mata Atlântica, os nossos primos Jacarandás, Cerejeiras, Canelas, Gonçalo Alves, Aroeiras, Imbuias, Perobas, Vinháticos, Aracaúrias e Pinhos, agora existem muito poucos.
A árvore
Mas de repente cismaram de ocupar este solo, “a Hiléia Amazônica”, e instituíram uma lei que dizia:
Terás a posse destas terras, porém, só te dou se a tua terra de florestas e florestas for ocupada em 50%.
Com isso todos que aqui chegaram foram nos cortando e cortando para garantir a posse da Terra e não pararam mais de cortar.
Como tinham se passado muitos anos desde aquele início, as ferramentas de destruição avançaram muito, não somos mais cortadas a machado e serrotão, somos derrubadas a trator, cortadas a motoserra, vocês não acreditam da competência dessa tecnologia.
Mas o pior ainda estava por vir, como têm pressa, muita pressa, nos derrubam em massa, umas depois das outras e sabem o que acontece com aquelas que ficam de pé? não sabem????
Acreditem. SOMOS QUEIMADAS, e depois, olhem só¬¬_ que maldade, somos fatiadas e vamos para os FORNOS, _os Fornos!!!!! e viramos CARVÃO.
Depois de tantas dádivas que vos tenho dado!
De vos ter permitido construir tão grandioso País!
De proteger tantas infinitas águas! A riqueza do futuro!
Eu vos Pergunto?
Porque vocês me Queimam!!!!!!!
Fonte:

A Prefeitura de São Paulo e o Instituto TIM se uniram em 2013 em um esforço conjunto para dar mais qualidade à gestão cultural dos municípios e estados. O objetivo era reunir informações sobre agentes, espaços, eventos e projetos culturais por meio de uma ferramenta colaborativa, fornecendo ao poder público uma radiografia da área de cultura e ao cidadão um mapa de espaços e eventos culturais da cidade. Dessa parceria surgiu Mapas Culturais, um software livre que pode ser adotado gratuitamente por qualquer cidade ou estado, e que em São Paulo leva o nome de SP Cultura.

A plataforma foi lançada oficialmente na Praça das Artes, em São Paulo (Av São João, Vale do Anhangabaú), no dia 4 de maio. O momento contou com a presença da ministra da Cultura, Marta Suplicy, do prefeito Fernando Haddad, do secretário municipal de Cultura Juca Ferreira, além de instituições e coletivos culturais. Também compareceram gestores públicos dos 6 municípios e 2 estados que adotarão a ferramenta em 2014: os governos do Ceará e do Rio Grande do Sul, e dos municípios de Campinas (SP), Santos (SP), João Pessoa (PB), Vitória da Conquista (BA), Sobral (CE) e Itacoatiara (AM).

A plataforma está alinhada ao Sistema Nacional de Informação e Indicadores Culturais do Ministério da Cultura (SIINC) e contribui para que os gestores públicos realizem alguns dos objetivos do Plano Nacional de Cultura. Em São Paulo ela foi utilizada, por exemplo, para alimentar a programação da Virada Cultural (realizada entre os dias 17 e 18 de maio) no site e em aplicativos do evento.

As bases para o desenvolvimento do projeto foram lançadas no Encontro Mapas Culturais, em julho de 2013, que reuniu agentes culturais de vários países da América Latina, do Ministério da Cultura e da prefeitura de São Paulo para discutir a criação de uma ferramenta de mapeamento de iniciativas culturais, gestão cultural e geração de indicadores. Para iniciar a inserção de dados na plataforma, 20 bolsistas da Agência Popular Solano Trindade realizaram um levantamento-piloto no bairro do Campo Limpo, em São Paulo, onde coletaram informações de 400 agentes e iniciativas culturais. Depois da inserção de dados do Campo Limpo foi realizado o cadastro de equipamentos culturais da prefeitura.

Acesse, conheça, desenvolva: http://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/

Histórias de Vida como Patrimônio da Humanidade

Em primeiro lugar, permitam-me dizer algumas palavras sobre como a história oral assumiu um papel diferente em etapas distintas do desenvolvimento humano. Isso porque, se voltarmos às sociedades muito antigas, aquelas anteriores à escrita e à imprensa, é claro que todo o conhecimento era transmitido de forma oral, incluindo habilidades cotidianas, trabalho, culinárias, bem como genealogia, história familiar, história oficial e literatura. Apenas como exemplo, vejamos Homero: antes de serem escritos, seus famosos poemas foram transmitidos durante 600 anos somente no “boca-a-boca”.
Depois disso veio a era da imprensa e da palavra escrita, que passaram a ser dominantes. Mas acho realmente importante lembrarmos que as formas de comunicação oral sobreviveram durante aquela época. Sobreviveram e ainda sobrevivem porque existem muitos papéis sociais importantes a serem cumpridos pelo oral.
Por exemplo, em cerimônias: nelas a parte oral geralmente é a mais importante. Quando nos casamos, o mais importante é quando dizemos para nosso futuro cônjuge que o estamos aceitando como marido ou mulher, e não quando assinamos os papéis. A parte mais importante é o oral. E o mesmo se aplica a ritos religiosos: à missa, à coroação de um rei ou uma rainha, por exemplo. Ainda consideramos necessário falar em voz alta para fazer uma transição tão importante. Acho que isso também se aplica à expressão dos sentimentos de forma mais geral. Na verdade, a expressão dos sentimentos sempre foi mais poderosa quando falada do que quando escrita. Certas áreas do conhecimento permaneceram basicamente orais, mesmo nas sociedades avançadas. Um exemplo disso seriam as histórias de família. Embora algumas famílias possam ter uma história escrita, especialmente as mais abastadas, na maioria das vezes ela é transmitida entre gerações por meio da linguagem oral.
Outro exemplo seriam as habilidades profissionais. Quando se assume um novo ofício, pode-se até fazer um curso, mas o mais importante é aprender fazendo. Vamos lá e tentamos; praticamos o trabalho e imitamos o que outras pessoas estão fazendo. Toda essa área de conhecimento não está nos livros, temos que aprendê-la observando, escutando e imitando. E, finalmente, não podemos nos esquecer do papel da memória individual, a memória daquilo que aconteceu a nós mesmos, quem somos, como foi nossa vida, quem são nossos amigos, nossas memórias com relação a nossos filhos, o que eles fizeram e o que nos disseram. Não se pode operar na vida sem essa memória; ela é a parte mais central da consciência humana ativa, e é essencialmente oral. Para nos lembrarmos dela, podemos ser auxiliados por documentos escritos, mas grande parte depende só de nossa memória oral. Sem a memória pessoal não podemos viver, não podemos ser seres humanos.
.: Paul Thompson

Matéria publicada no jornal sobre o circuito de lançamento do documentário dos Mestres Carpinteiros Navais, que já passou por São Paulo, Macapá, Sorocaba, Belém, La Paz e Buenos Aires. Pesquisa (Francisco Oliveira, Historiador, especialista em Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Pará, Pela UFPa Idealizador do “Museu do Mestre”), Coordenação do Projeto e Produção (Samir Raoni, pesquisador de histórias de vida do projeto de valorização do Patrimônio Material e Imaterial Nacional “Brasil Memória em Rede), Direção/Montagem, (Mateus Moura, Cineasta presidente da Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema)

Despir minha camisa, meu livro, meu casaco, minha vida
Deixá-los, cascas vazias e folhas secas
Ir em busca de comida e de uma nascente
De água fresca.
 
Encontrarei uma árvore tão grossa quanto dez homens gordos
Água cristalina correndo entre suas raízes cinzentas
Bagos encontrarei, maçãs selvagens e nozes,
E chamarei tudo de lar.
 
Direi ao vento meu nome, e a mais ninguém.
A verdadeira loucura nos toma ou nos deixa na floresta
na metade da vida de todos nós. Minha pele será
meu rosto agora.
 
Eu devo ser doido. Deixando a razão com os sapatos e a casa,
meu estômago dói. Cambalearei através do verde
rumo a minhas raízes, e folhas e espinhos e botões,
e tremerei.
 
Abandonarei as palavras para andar no mato
Serei o homem da floresta, saudarei o sol,
E sentirei o silêncio brotar na minha lingua
como linguagem.
 
Neil Gaiman

Poema Publicado no Livro “Coisas Frágeis”, na primavera de 2006 pela Editora Conrad Brasil

Ciclo de debates sobre Filmes Latino-americanos

Publicado: 27 de agosto de 2014 em Geral

Cine-DebateO crítico Sérgio Alpendre participa do Ciclo de Debates sobre Filmes Latino-americanos.
:: Dia 28/8, às 16h >> Exibição do filme “São Paulo Sociedade Anônima” (Luis Sérgio Person), seguida de debate com o Sérgio, nosso coordenador do núcleo de História e Crítica.
:: Entrada gratuita ::
O evento foi iniciado no dia 21 de agosto e conta agora com os três últimos encontros nos dias: 28, 29 e 30. As sessões seguidas de debates são realizadas às 16h e às 19h, na Biblioteca Latino-Americana Victor Civita, Fundação Memorial da América Latina. Programação e mais infos, acesse: http://www.cinedebate.org/

rio de palavras no silêncio

Publicado: 27 de agosto de 2014 em Geral

não sou o silêncio

que quer dizer palavras

ou bater palmas

pras performances do acaso

sou um rio de palavras

peço um minuto de silêncios

pausas valsas calmas penadas

e um pouco de esquecimento

apenas um e eu posso deixar o espaço

e estrelar este teatro

que se chama tempo

p.l

Festival de Revitalização Artística

Estúdio Lâmina
Av. São João 108, 4º andar

Concentração para o ato de ocupação
de um prédio ocioso no
Centro histórico de São Paulo

Dia 01 de Maio
8 horas

Inscreva-se:
osandroidesandroginos@gmail.com

#retratosdeumacena #estudiolamina #ocupaandroidesandroginos

https://www.facebook.com/AndroidesAndroginos?fref=ts

Imagem  —  Publicado: 14 de abril de 2014 em Geral
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Hoje foi gravado um documentário sobre produção cultural, processo de planejamento e execução — com Andy MarshallMilena Monforte RochaJazz MotaSamir Raoni e Patricia Dos Santos Lopes.

 

somos soma de caminhos feito a grãos...

Intervenção multi sensorial no coração do Vale do Anhangabaú da Feliz Cidade. Fotografia Marina Bitten

Androides Andróginos: Intervenção, vivência e performance!

O processo de 10 seres criadores exposto no Estúdio Lâmina

O título parece sugerir uma invasão alienígena, mas a banda que vai habitar por 40 dias o Estúdio Lâmina, no centro histórico de São Paulo, é composta por 10 seres criadores que juntos vão expor sua vivência e seu processo criativo em interação com o mundo. Observação, Intuição e interação. O imaginário compartilhado. Trata-se de uma exposição em movimento, começando e se transformando todos os dias, numa inauguração constante de 22 de março até o dia 30 de Abril.

A música deu origem a esse encontro repleto de trocas e potencialidades onde cada indivíduo se expressa num processo contínuo, cocriando assim, numa dança harmônica, a exposição Androides Andróginos. O visitante entra em conexão com o agora do processo de cada residente presente.

Os artistas vão expor seus processos como se estivessem num aquário, mas abrindo lacunas para interagir suas obras e ideias com as pessoas que constroem o centro de São Paulo. Essas pessoas serão convidadas a interagir em momentos pontuais do processo de criação e também durante as oficinas que serão propostas nesse período. O visitante vai se conectar, através de fones de ouvido e da observação. Outra forma de conexão com os Androides vai ser uma rede virtual, aberta ao público de qualquer lugar do mundo através de transmissão streaming, de áudio e vídeo.

Nessa vivência, cada um vai expor seu deserto e sua transformação como areia movediça, mostrando ao público que as sutilezas e fragilidades humanas podem e devem ser compartilhadas, afinal ” Todo ser é criador” !

Sobre o Estúdio Lâmina

O Estúdio Lâmina é um espaço de arte polimorfa e invenção em arte contemporânea situado em um prédio construído na década de 40, no centro histórico de São Paulo. Inaugurado em novembro de 2011 como casa-galeria, estúdio de criação e residência artística,o Lâmina tem como proposta ser um Espaço de Cultura Independente para estimular a pesquisa em artes, e divulgar o trabalho de novos artistas, criando um ambiente permanente de troca entre artes visuais, música, dança, circo contemporâneo, cinema, poesia, provocando novas narrativas para o debate de políticas públicas e culturais do centro e das margens de São Paulo.

Exposição Androides Andrógenos
De 22 de março a 30 de abril de 2014

Estúdio Lâmina
Av. São João, 108 – sala 41 – Centro Histórico – São Paulo/SP – facebook.com/estudiolamina

visitas, de terça a sábado, 11h às 17h
+55 11 3228 6815
+55 11 970 296 338

Comunicação Laminada
Jazz Mota
jessicamota@gmail.com
(11) 98206-4731

A banda Vaudeville disponibiliza seu novo álbum em mp3 para download no link a baixo. O álbum intitulado de Mecanismos Frouxos Funcionários trás musicas como Gerson, Axel Flag entre outras que a banda já vinha apresentando em seus últimos shows. A Vaudeville faz seu groove psicodélico e seu rock sessentista desde 2008 com seu primeiro álbum Absurdo Fantástico.
O disco trás 10 faixas inéditas compostas pela banda e gravado nos estúdios Cachoeira e nos estúdios da Cúpula que também é casa do guitarrista e fotografo Cisco Vasques em São Paulo.
A banda é formada por Tomás Oliveira nos vocais, baixos e pianos, Cisco Vasques nas guitarras, Axel Flag nos vocais, Marcio Sujeira na bateria e Pedro Pelotas hammond, clavinet e pianos.
O disco foi produzido por Gustavo Breier, que já trabalhou com Hermeto Pascoal, Artur de Faria entre outros e mixado por Jander Antunes.
Os gaúchos radicados em São Paulo prometem uma obra altamente viajante e envenenada, o disco será lançado para venda em formato de Vinil duplo em inicio de 2014.
A banda teve o cuidado de produzir um documentário cinematográfico do processo de gravação e também a cena, bandas e músicos que envolve o Mecanismos Frouxos Funcionários produzido de 2011 a 2013.
A capa foi clicada por cisco vasques, cena extraída do grupo de teatro Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz de Porto Alegre.

Documentário:
vimeo.com/77858360
Disco para donwload:
http://www.ciscovasques.com/cd/VaudevilleMecanismos.zip

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Amanhã,
No Estúdio Lâmina, a partir das 19h30. Vai acontecer um encontro que trás para o debate a partir da exposição ‘Sobre Rios – Às Margens de Laos’, de Marina Thomé, a relação das pessoas com os rios e as cidades onde vivem através dos sentidos que são evocados ao construirmos conceitos tão antagonicos como de civilização x barbarie, cultura x natureza, urbanidade x humanidade. Para essa conversa foram convidados artistas, arquitetos, gestores urbanos e pesquisadores que desenvolvem projetos que atravessam essa temática e que buscam pensar novas formas de ocupar os espaços públicos e resgatar os rios como elemento importante de humanização da cidade e das pessoas. O documentário dos Mestres Carpinteiros Navais Doc dirigido por Mateus Moura, produzido por Samir Raoni, inspirado e orientado pela pesquisa de Francisco Oliveira (Idealizador do Museu do Mestre Naval) vai ser um dos elementos a agregar nesse encontro de potentes seres e olhares, envolvidos pela curadoria de Luciano Corta Ruas. Vai estar presente, representando todo seu universo poético sobre os rios e seus projetos desenvolvidos no Brasil e na região Amazônica, o poeta ribeirinho Samir Raoni, radicado em São Paulo a pouco mais de um ano, tempo que vem regando relação e parceria com o Estúdio Lâmina, um espaço independente de arte localizado no centro histórico de São Paulo, que funciona através do reconhecimento de almas. Convidamos todos à tomar um café, se aquecer a luz de velas, respirando arte, e contemplando o silêncio interior, ato, que (as vezes) liberta mais do que mil palavras. Estar presente é mais que estar, é sentir-se integrado, fluindo: igualmente um rio. A cidade. As Pessoas, regidas pelas trocas, encontros, relações.

Convidados:
– Marina Thomé, artista fotógrafa
– Baixo Ribeiro e Mariana Martins, Fundadores da Choque Cultural
– Luiz de Campos Junior – Cofundador do Coletivo Rios e Ruas
– Samir Raoni – Poeta e produtor do documentario
‘Mestres Carpinteiros Navais’

Moderador:
Luciano CortaRuas – Escultor Social e Curador do Estúdio Lâmina

.: Link do Evento no Facebook: http://on.fb.me/1fD6zlV

.: Link da Matéria no Catraca Livre: http://bit.ly/1iKMKbK

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Está aberta a convocatória ao concurso de produção documentário DOCTV América Latina IV.  Este Programa de fomento à produção e teledifusão incentiva a realização de um documentário por país que integrará uma carteira de documentários que será difundida simultaneamente na REDE DOCTV de televisões públicas dos países participantes da REDE. O objeto do concurso DOCTV América Latina é premiar um projeto inédito de documentário de 52 minutos de duração com o valor de 70.000,00 USD. Atualmente, a REDE está composta por 16 países e 22 canais públicos.

O Concurso selecionará um projeto por país que proponha uma visão original a partir de situações, manifestações e processos contemporâneos da diversidade cultural de cada país.

O regulamento e ficha de inscrição podem ser baixados na seção CONVOCATORIA na página web: http://www.doctvlatinoamerica.org e, posteriormente, em seu país.

O DOCTV América Latina é um programa de fomento à produção e teledifusão do documentário latino-americano. Surge como iniciativa da Conferência de Autoridades Cinematográficas da Ibero-américa – CACI e a Fundação do Novo Cinema Latino-americano –FNCL. Seu propósito é a realização de Concursos Nacionais de Seleção de projetos de documentário nos países participantes do Programa.

O Programa tem como objetivos gerais o estímulo ao intercâmbio cultural e econômico entre os povos latino-americanos, a implantação de políticas públicas integradas ao fomento à produção e teledifusão de documentários nos países da região e a difusão da produção cultural dos povos latino-americanos no mercado mundial.

O documentário selecionado de cada país, que será de caráter inédito e de 52 minutos de duração, contará com um orçamento total de USD 70.000 (setenta mil dólares estadunidenses) através de um contrato de coprodução entre a autoridade audiovisual, a televisão pública, a Secretaria Executiva da Cinematografia Ibero-americana – SECI e os ganhadores do concurso.

Uma vez finalizados os documentários serão estreados em um circuito de teledifusão integrado por televisões públicas dos países associados à REDE DOCTV. A REDE DOCTV é una aliança estratégica de autoridades audiovisuais e televisões públicas, atualmente conformada por 16 países latino-americanos e 22 de seus canais públicos.

A Unidade Técnica funciona no Equador desde janeiro de 2013 e a responsável pela Coordenação Geral é Lisandra I. Rivera. Para maior informação: http://www.doctvlatinoamerica.org ou através do e-mail: savinternacional@cultura.gov.br

 

BAIXAR AS REGRAS DO CONCURSO

» Regras e regulamentos
» Ficha de Inscrição
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» Exemplo de carta de transferência de direitos autorais

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Toque o portão de madeira na parede que você nunca viu antes.
Diga “por favor” antes de você abrir o trinco,
atravesse,
desça o caminho.
Um diabrete de metal vermelho se pendura da porta da frente
pintada de verde,
como uma aldrava,
não toque nele; ele morderá seus dedos.
Ande pela casa. Não pegue nada. Não coma nada.
No entanto, se alguma criatura dizer-lhe que têm fome,
alimente-a.
Se ela dizer que está suja,
limpe-a.
Se ela chorar dizendo-lhe que dói,
se você puder,
alivie sua dor.

Do jardim dos fundos você poderá ver a floresta selvagem.

O profundo poço pelo qual você passa conduz ao reino do inverno;
há outra terra no fundo dele.
Se você virar aqui,você pode voltar, seguramente;
você não perderá nada. Não vou pensar menos de você.
Uma vez através do jardim você estará na floresta.
As árvores são velhas. Olhos espiam dos arbustos.
Abaixo de um carvalho retorcido senta-se uma anciã. Ela pode pedir alguma coisa;
dê a ela.
Ela irá apontar o caminho para o castelo.
Dentro dele há três princesas.
Não confie na mais jovem. Siga em frente.
Na clareira além do castelo os doze
meses sentam-se ao redor de uma fogueira,
aquecendo seus pés, trocando contos.
Eles podem fazer favores para você, se você for educado.
Você pode colher morangos na geada de Dezembro.
Confie nos lobos, mas não diga a eles onde você esta indo.
O rio pode ser cruzado pela balsa. O balseiro vai levá-lo.
(A resposta à sua pergunta é essa:
Se ele der o remo ao seu passageiro, ele será livre para deixar o barco.
Mas diga-lhe isto de uma distância segura.)
Se uma águia lhe der uma pena, mantenha-a segura.
Lembre-se: que os gigantes dormem ruidosamente; que
bruxas são sempre traídas por seus apetites;
dragões tem um ponto fraco, em algum lugar, sempre;
corações podem ser bem escondidos,
e você os trai com sua língua.
Não tenha ciúmes de sua irmã.
Saiba que diamantes e rosas
são tão desconfortáveis quando caem da boca de alguém quanto sapos e rãs:
mais frios, também, e mais afiados, e eles cortam.
Lembre-se de seu nome.
Não perca a esperança – o que você procura será encontrado.
Confie em fantasmas. Confie naqueles que você ajudou para ajuda-lo na vez deles.
Confie em seus sonhos.
Confie em seu coração, e confie em sua história.
Quando você voltar, retorne pelo caminho que você veio.
Favores serão devolvidos, dividas serão pagas.
Não esqueça de seus modos.
Não olhe para trás.
Monte na águia sabia (você não cairá).
Monte no peixe prateado (você não afogará).
Monte no lobo cinzento (segure firme em seu pelo).

Há um verme no centro da torre; por isso que ela não ficara de pé.

Quando você chegar à pequena casa, o lugar onde sua jornada começou,

você irá reconhecê-la, embora ela pareça muito menor do que se lembra.
Ande pelo caminho, e através do portão do jardim que você nunca viu antes mas uma vez.
E então vá para casa. Ou faça uma casa.
Ou descanse.
Neil Gaiman

Fruto da parceria entre APJCC e SESC Boulevard, o Curso de Cinema Asiático Contemporâneo,sob a égide da Ordem Monge Takuan, nasceu da urgência em democratizar o acesso a uma cinematografia importantíssima da Imagemcontemporaneidade. Pensar o cinema feito hoje em Taiwan, na China, na Coréia, na Tailândia, no Japão é de suma importância para acompanhar os passos da sétima arte dentro de sua Historia. Cinéfilos, críticos, apreciadores e profissionais do cinema necessitam estar conectados, de uma forma ou de outra, aos grandes autores que surgem, mas que não chegam.
Neste segundo módulo do Curso, “A vida como ela é, uma vez”, serão apresentados o sul-coreano Hong Sang-Soo e o chinês Jia Zhang-Ke. No bojo, obviamente, um estudo aprofundado da linguagem em si.
É clichê repetir, em cursos de estética, que a melhor aula de uma determinada arte é conhecer profundamente seus mais contundentes artífices. No caso deste curso, não
faltam pretendentes.

Mais informaçoes:
Curso de Cinema Asiático Contemporâneo: enfim às Índias
Se houve vezes na História do Cinema em que os EUA trouxeram a novidade, ou a França, a Itália, o Brasil, a URSS, hoje, sem dúvida, é dos países do Extremo Oriente que surgem os objetos mais notadamente não-identificados. Afora o movimento forte de vanguarda, parece vir de lá, como se não bastasse, o melhor “cinema clássico”, assim como o melhor “cinema comercial”.
Tais cinematografias, por se tratarem de obras experimentais e/ou distantes, tem circulação restrita a poucos circuitos alternativos. Devido a essa falta de acesso, acabamos creditando a outrem o pódio que outros mereciam ocupar.
O “Curso de Cinema Asiático Contemporâneo: enfim às Índias” propõe uma grande navegação a esse inexplorado continente, tão rico e fascinante. A cartografia deverá ser crítica, os olhos nus e a vontade de exploração criativa. Serão 4 módulos, 2 cineastas perseguidos em cada. Enfim às Índias, sem sair do lugar.

Módulo 2: A vida como ela é, uma vez
(HONG SANG SOO & JIA ZHANG-KE E A ORIGEM DO MUNDO)

Se gênios do cinema como Yasujiro Ozu, Roberto Rossellini, Eric Rohmer, Jean Eustache acreditaram na máquina audiovisual como esse aparato que ao revelar o mundo constrói um universo, é porque seguiam a máxima hermética que o que está do lado de fora é como o que está do lado de deImagemntro. Verdadeiros mensageiros alados, ao deslizar as encostas do caminho que trilharam, engendraram em seus momentos de comunicação com o mundo, fiéis epifanias, tecidas de arte e milagre.
Hong Sang-Soo e Jia Zhang-Ke, herdeiros contundentes deste cinema que Louis Lumiére, Robert Flaherty, André Bazin, Cesare Zavattini sonharam outrora, são, enquanto orientais (ocidentais), indivíduos ícones de nossa era.
Os personagens do primeiro são sempre homens-artistas-perdidos, perdidos com sua mente e a vontade inelutável de criar, perdidos com sua pica e a vontade inexorável de copular… Em “Noite e dia”, em cena antológica e ontológica, numa exposição dos quadros do realista Gustave Courbet, o casal discute, perscrutando o quadro, se ele se chama “A Origem do Mundo” ou “A Origem do Homem”. O diretor coreano Hong Sang-Soo, ao originar o seu mundo no espaço do tempo de um plano, retorna sempre às origens do homem & ao originar no personagem o homem segue sempre em direção ao mundo. Assim como o quadro que está na parede do museu não é nada além de uma superfície com tintas, o universo que se projeta fantasmático não é nada mais que luz de um outrora aprisionado. A vida como ela é, uma vez.
O segundo, o chinês Jia Zhang-Ke, impressiona com o seu faro de observador atento das superfícies mais profundas. Vê no cinema, claramente, sacro ofício de uma função: registrar o Mundo. Tarefa paradoxal em sua subjetividade-objetividade, labiríntica em suas entranhas, a arte de gravar é, em seu livre-arbítrio, problema ético dos mais complexos.
Em “Em busca da Vida”, filme onde registra o drama de cidadãos se adequando às decisões da nação, Jia traz a tona o homem em sua relação mais direta com a existência. Lembrando sempre da ficção inerente à construção artística, não obstante, nos recorda sempre que há um narrador, e que toda verdade só pode brilhar envolta neste olhar terno e desconfiado chamado mentira. A vida como ela é, uma vez.
Era uma vez…

Idealização e texto: Mateus Moura (APJCC – 2013)

SERVIÇO:
Módulo II – A vida como ela é, uma vez
09, 10, 11 e 12 de julho
De 10h as 13h
No Sesc Boulevard
(Av. Boulevard Castilho França, 522-523 – Campina)
INSCRIÇÕES ABERTAS – de 02 a 12 de julho, das 10h as 18h – no Sesc Boulevard
CURSO GRATUITO COM VAGAS LIMITADAS

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Ah Yum Hunab Ku Evan Maya E Ma Ho
Hoje, muitas conexões em Belém. Terna conversa sobre tudo que tem estimulado o despertar dos dias com os hermanos Caio e Juca. Conheci a Casa Fora do Eixo Amazônia. Espaço mais que demais! A galera ta mantendo os sonhos acesos. Conseguimos circundar a semente da turner norte da Picanha de Chernobill. Conexões com 14 escolas da região metropolitana de belém mais 8 no sul do Pará. Serão cerca de 30 dias por estes lados em uma agenda de 24 shows. A cidade esta super receptiva para essa nova safra de Rock’n’Roll! Eu to só felicidade. Entreguei o segundo cd da picanha para o Edgar Proença, Jayme Katarro, Marcelo Damaso, Roberto Figueiredo, Fabricio e Inoar.

ImagemParaense radicado em Sampa, ele mostra suas preferências musicais

Envolvido com a cena musical do eixo São Paulo-Belém, tendo inclusive concebido a recente Mostra ‘Retratos de Uma Cena’ que aportou no Cine Líbero Luxardo no último dia 26, o cineasta, escritor e poeta Samir Raoni comanda o Interferência Zero desta quarta-feira, 1º de maio.

Ligado à banda paulistana Picanha de Chernobill, o paraense vive na Paulicéia, onde dirige e roteiriza clipes – como este “Velhos Sonhos” -, além do registro biográfico audiovisual da trajetória do grupo. Para o programa, ele conta que buscou fazer uma seleção musical onde uma canção desse continuidade verbal à outra.
Raoni destaca “I Want You”, de Bob Dylan, “Menino Jesus” de Tom Zé, e ainda Jorge Bne Jor, Novos Baianos (“Brasileiro”), Mestre Solano e La Pupuña.
Quer saber quais as outras músicas eleitas pelo nosso ouvinte? Então se ligue na Rádio Cultura FM 93.7, neste feriado, a partir das 11h, e curta o “Interferência Zero”.
O programa também pode ser acompanhado através do Portal Cultura.
Foto: Espaço Eco House, Rua Amaro Cavalheiro 158, São Paulo.
Aos amigos que estiverem em São Paulo nesse Domingo (24/02), vou estar presente na Eco House, em papo com Dani Botelho e os outros empreendedores sociais da casa.
O norte do papo tem haver com os projetos que o Circuito Polifonico tem empreendido deis de 2010, com diversos artístas, produtores, escritores, cineastas, dançarinos, musicos, pesquisadores, ou seja, um circuito de pessoas que desenvolvem ações de arte e cultura, regidos pelos principios de redes sociais distribuídas, pontos interconectados de pessoas que se organizam a partir de um (ou mais) pontos em comum, e que, fundamentalmente, agem de forma independente em sem hierarquia entre si, valorizando as relações humanas e a autonomia.A chegada em São Paulo em julho ate dezembro de 2012, serviu para aproximar novos parceiros, projetos e sonhos. Hoje, estamos mais orgânicos como amigos-artístas-sonhadores. Tendo espaços para receber e aprofundar olhares e relações, um desses ambientes é o Estúdio Lâmina, galeria de arte pilimorfa, que trabalha com 11 artístas residentes de forma independente. Outra, é a Airon Fidler Films, produtora de filmes que trabalha na construção do imaginário da cena independente e principalmente rock ‘n’ roll, tendo como cerne a banda Picanha de Chernobill. Ambos moradores do Centro Histórico de São Paulo.
O papo na casa tem como portas e janelas essas iniciativas muitas vezes expontâneas e não-institucional, afinal, ainda estamos nos conhecendo, mas estamos bem felizes (todos) pelo convite e interesse de partilhar poéticas do olhar. Tem sido bem interessante exercitar rodadas de negócios livres para cambiar tecnologias sociais, projetos, idéias criativas e colaborativas.

 

Enquanto acontece a Pós Tv, os sapatos são organizados ao fundo para homenagem às vitimas da violência.

Cada par de sapato simboliza uma vítima que se foi. Só em 2012, foram mais de 2000 mortos reféns da violência na Grande São Paulo.

Agora, no Vale do Anhangabaú, ativistas organizam uma intervenção com os sapatos, que posteriormente serão doados.

Veja mais fotos: http://bit.ly/Wr6bJ7

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Artistas, cineastas, produtores culturais, curadores, ativistas sociais, coletivos e galeristas se reúnem em São Paulo para dialogar sobre a produção e criação em torno dos temas patrimônio, memória e tecnologia social em rede. O Seminário acontece neste sábado, dia 8 de dezembro, a partir das 10 horas, coordenado pelo Estúdio Lâmina com a medição do curador do estúdio Luciano CortaRuas.
Os diálogos do Seminário serão abertos com a apresentação do documentário “Mestres Carpinteiros Navais – conhecer para valorizar”, filmado na cidade de Vigia de Nazaré, estado do Pará,  com narrativas dos mestres carpinteiros navais dos estaleiros da cidade sobre a arte, as técnicas de construção e as preocupações com o futuro da profissão, uma das mais antigas da Amazônia. O vídeo foi produzido pelo poeta e gestor cultural Samir Raoni, com direção do cineasta Mateus Moura e orientação do pesquisador Francisco Oliveira. Em março o vídeo será apresentado no Pará em circuito de apresentação que está sendo montado junto à rede de cineclubes e pontos de cultura, com apoio da Redecom Comunicação e Cultura em Rede Amazônia.

Dois eixos temáticos irão nortear os debates do Seminário, conduzidos por dois grandes realizadores da arte, do cinema, da produção e articulação cultural no Brasil. A produção audiovisual na formação da identidade e na valorização crítica da memória cultural no Brasil será o eixo de partida para Beto Brant nos contar um pouco de sua trajetória cinematográfica e o modo como monta sua narrativa visual sobre as realidades históricas, sociais e políticas do brasileiro atualmente.
Arte contemporânea, streat art e educação serão o mote para Baixo Ribeiro nos falar das pioneiras contribuições que a galeria Choque Cultural e seu Educativo-Instituto vem realizando nos campos da arte urbana e suas realizações na criação de novos processos educacionais que valorizam a potência comunicativa que a arte feita no espaço urbano oferece para transformar a realidade.

SERVIÇO:

Endereço: Estúdio Lâmina- Avenida São João, 108 – Sala 41
Data: 08/12/2012 (Sábado) a partir das 10h00
Telefone: 97029.6338 – Luciano Corta Ruas (curador e gestor do Estúdio Lâmina)

Evento Facebook: http://www.facebook.com/events/138328509651508/?ref=ts&fref=ts

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Por Estúdio Lâmina

No próximo sábado, dia 08/12, a partir das 10H, o Estúdio Lâmina vai promover seu primeiro seminário para diálogar sobre o que vem sendo feito e pensado por artistas, produtores culturais, curadores, ativistas sociais, coletivos e galeristas em torno dos temas: patrimônio, memória e tecnologia social em rede. O ponto de partida que abrirá os diálogos sobre estas questões tão caras a nossa formação cultural será o mini-documentário ‘Mestres Carpinteiros Navais – conhecer para valorizar’, produzido pelo poeta, ator, e gestor cultural Samir Raoni, e, realizado em Vigia-Pará. Dois eixos temáticos irão nortear os debates que se seguiram após a apresentação do mini-documentário e cada um conduzido pelas experiências profissionais vividas por dois grandes artistas, articulares e realizadores da cultura contemporânea brasileira, Beto Brant e Baixo Ribeiro.

A produção audiovisual na formação da identidade e na valorização da memória cultural do Brasil será o eixo condutor para Beto Brant nos contar um pouco de sua trajetória cinematográfica na construção narrativa e ficcional que ele vem desenvolvendo em seus filmes a respeito da construção social, política e cultural do homem brasileiro.
Arte contemporânea, streat art e educação, será o ponto de partida para Baixo Ribeiro nos trazer as pioneiras contribuições que a galeria e o Instituto Choque Cultural vem realizando nos campos da promoção e difusão da arte urbana e suas contribuições na criação de novos processos educacionais.
Ao longo destes dias estaremos divulgando mais informações sobre nossos convidados e sobre os temas a serem dialogados neste seminário. Fiquem ligados!!!

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Parabenizar Carlos Eduardo de Aguiar, Hiro Kawahara e todos aqueles, que na fusão de sonhos clamam seu amor pelo cinema, superando todos os desafios ao longo de 3 anos para ver saindo do forno a lá pelicula do filme Delírios de um cinemaníaco, baseado na vida e na obra de José de Oliveira – Minhas memórias com meu Cinema.

Me indentifico muito com todo o processo de realização dessa obra. A primeira mais consistente, de muitas que virão.

Lembro do dia que recebi do Carlos uma DVD impresso em preto e branco. Dentro, 9 curtas em uma projeção que durou 93 minutos de pura tentativa, expressão de uma geração de cineastas independentes que aprendem o oficio fazendo. A série Sanca Vice #1 é a porta de entrada para um movimento que das entranhas e no desconforto de quem quer fazer, sabendo que uma hora tem de começar. Obras são feitas e refeitas. Pilotos abrem caminhos para uma estrada que tem como luz os sonhos queimando na lenha dos espíritos daqueles que sabem que a vida só é substancial se realizamos nossas aspirações, pirações.

Tem bastante material sobre o filme no site oficial, vale conferir

http://www.filmesparabailar.com/zepintor/

As outras produções da produtora Filmes Para Bailar você encontra aqui

Forte abraço e muito sucesso!

STORYLINE

A história de JOSÉ DE OLIVEIRA, uma pessoa que superou todos os obstáculos da vida em busca de seus sonhos e paixões.

SINOPSE LONGA

JOSÉ DE OLIVEIRA um homem de oitenta anos de idade está sozinho em sua casa apertada assistindo aos filmes que fez no passado. São jovens vestidos de cowboy lutando na beira de um lago. As imagens o emocionam fazendo recordar a história de sua vida.

JOSÉ DE OLIVEIRA agora é ZÉZINHO, uma criança de oito anos de idade, que desde cedo encarou a realidade vivendo o sofrimento da doença incurável de seu PAI, mas se divertindo com seus amigos e ajudando sua família com as sessões de cineminha de brinquedo.

O tempo passa e ZÉ se torna um adolescente que perde a mãe, e consequentemente toda a estrutura familiar. Ele precisa amadurecer, e encontra no amor por EDNA o combustível para seguir adiante. Ela é sua vizinha e planeja com ele uma fuga de trem, para deixar para traz aquela triste realidade. ZÉ não tem dinheiro e precisa comer, consegue um trabalho de faxineiro no cinema para se sustentar.  Tudo parecia voltar ao normal, mas o destino quis separar-los.

Ele agora está sozinho e precisa recomeçar a viver.

Muitos anos depois ele encontra a alegria vivendo o cinema! Fazendo filmes de ficção em 16mm, trabalhando como pintor de cartazes das grandes estrelas de Hollywood. Suas obras vão alimentando seus delírios e levando ele a viver o impossível! Fazer um cinema feito pelas pessoas ao seu redor para essas mesmas pessoas, marcando a história de suas vidas e de toda a cidade de São Carlos.

Mas o tempo teima em continuar e ZÉ fica velho, seus atores vão sumindo, sua câmera 16mm não serve mais, os cinemas da cidade faliram e ninguém precisa mais de um pintor de cartazes. Os momentos de alegria e felicidade ficaram apenas nas películas velhas que JOSÉ DE OLIVEIRA continua a assistir, com oitenta anos de idade, esperando que o destino lhe traga algo para ele viver mais uma vez, Delírios de um cinemaníaco.

Poemas são sempre bem vindos!

Publicado: 26 de outubro de 2012 em Geral
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Essa época de candidatos e partidos é um belo momento de relembrar um dos sentidos atribuídos ao modernismo brasileiro e a luta das artes contra o controle burocrático dos Estados “modernos”. Uma clássica reflexão. Que venha a discussão. Que venha o coração. Que venha a revelia da arte como manifesto vivo.

De um lado grupos que em nome de Deus conduzem uma opereta magica do senhor para alienar e arruinar o sincretismo religioso, aprisionando mentes e corações com um mar de preconceitos infinitos. Não existindo o minimo espaço para um outro pensamento, o diferente, sem falar da linha de diálogo… Tudo já esta escrito e determinado e ponto final. É isso?

Do outro, um grupo de empresários, grileiros, banqueiros em suas piscinas tão públicas quanto a grama do pentágono.
Existe um sentimento de que tudo faz parte da “dança da realidade” retroalimentada pelo conformismo de quem entende esse cenário por uma lógica maniqueísta. O que tende por gerar uma auto-limitação social.

E o que mais… toda e qualquer opinião é só mais uma no meio de tantos gênios!

Sim. Poemas são sempre bem vindos! Não é mesmo Álvaro de Campos?

“Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana,
Quem confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Quem contasse, não uma violência, mas uma covardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?

Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde há gente no mundo?”

Álvaro, e sua humana expressão…
– Mas ele é a sombra de um pensamento noturno de um outro humano, tímido, tão aprisionado no sistema quanto todas as vozes, um tal de Fernando Pessoa, conhece?

– Mas então do que falas… Quem fala?

Todos falam ao mesmo tempo… Não da para entender nada…
Entender? Para quê entender?

Entender é parede. Sentir é horizonte, dizem.
É. Isso mesmo…
Poesia é sempre bem vindo.

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Sim!!! Ver tanta gente fazendo tanta arte com tantas linguagens reforça que a percepção é a chave para a transformação da cidade que queremos. Estamos a dois meses em São Paulo, e tem se tornado cada vez mais nítido, que quanto mais participamos, mais soluções simples e replicáveis surgem, restabelecendo o diálogo onde só existia imposição.

Não é de se admirar se ouvirem por ai, que essa foi uma das ocupações mais consistentes com o atual momento de SP. É muito satisfatório ver a ação e a pratica pela cidade que queremos. Essa é a importância de ocupar criativamente o espaço público. Manifestando a real vida que existe na cidade, repleta de pessoas incríveis.

A Praça Roosevelt estava tomada pela verdadeira cidade, livre de qualquer tipo de paranóia social. O espaço público é um lugar que todos temos de interpretar, nos apropriar no grandioso labirinto de corpos que perdidos se encontram. se reconhecem. se relacionam. Na construção diária da cidade que queremos. Mas se a cidade são as pessoas e as pessoas são as relações, nada como o amor manifesto e recíproco para transformar o espaço em um grande ambiente de união.

Criolo e Gaby Amarantos, dois artistas de origem periférica, emanam a mensagem de mais amor! Um momento histórico para a cena independente, amplificado nas ondas do diálogo e na tecnológica, representada pelo ao vivo da Pós Tv, que transmitiu tudo que tava rolando na praça, conectando gente do Brasil e do mundo com esse dia tão histórico para a cidade. Só amor conduzindo esse ato pela cidade.

O dia findou com meu primeiro banho de chuva na terra da garoa. Que venha o próximo festival. Afinal, a cidade que queremos nasce da nossa ação!

Nota  —  Publicado: 22 de outubro de 2012 em Geral
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Casa da Memória estará com a exposição “Traços da Cidade” na Escola Liceu de Artes e Ofícios “Mestre Cardoso”, em Icoaraci, entre os dias 7 março e 27 de abril. O acervo é objeto de estudo da ação patrimonial e fotográfica desenvolvida pelos alunos do curso de Artes Visuais e Tecnologia da Imagem. A ideia da exposição é sensibilizar e informar sobre a importância da preservação do patrimônio arquitetônico, artístico e cultural de Belém.  A exposição é uma parceria da Unama com Secretaria Municipal de Educação.

Ainda no mês de marco, será possível conferir vídeos selecionados e premiados no “Festival Minuto: Mostra dos Melhores Minutos de 2011”, que acontecerá de 20 a 30, no passo Galeria  – Hall de entrada do Campus Alcindo Cacela, sempre às 18h.

e fez-se o grito.

            A organização do Grito Rock Belém informou oficialmente hoje que os shows do próximo dia 17 não mais acontecerão no Píer das Onze Janelas como estava previsto inicialmente. Para não promover riscos às estruturas das igrejas do entorno do projeto Feliz Luzitânia, a organização e a Secretaria de Estado de Cultura decidiram realocar o Grito Rock Belém para a Praça Dom Pedro II, entre o Museu do Estado e o Palácio Antonio Lemos, onde aconteceu a última edição do projeto Conexão Vivo na capital.
            Apesar dessa mudança o restante da programação permanece e até ganhou um dia extra de debates na Livraria Saraiva. E é importante frisar que a noite do dia 17 será aberta ao público. Baudelaires, Strobo, Projeto Secreto Macacos, Turbo, Molho Negro, Johny Rockstar [fazendo o lançamento virtual de seu aguardado disco novo], Delinquentes, Maquine, Juca Culatra e a internacionalmente famosa Gang do Eletro, tocarão nesse dia a partir das 15 horas.
            Entre um show e outro, haverá performances do Palco FdE com Romário Alves e Maha Mantra, exposição virtual de artistas plásticos na ExpoGrito, entre outras surpresas. Tudo com transmissão ao vivo pela Rádio e Portal Cultura FM. No mesmo dia 17, haverá ainda a já tradicional festa Doente do Pé, promovida pela Se Rasgum Produções, no Café com Arte, a partir das 23h, com a participação do pai do tecnobrega, Tony Brasil, e da banda amapaense Minibox Lunar.
            Mas a festa começa já na sexta-feira, 16 de março, com Félix e Los Carozos botando geral para dançar em um acasalamento sensorial coletivo no Palafita, em noite promovida pelo coletivo Black Soul Samba, a partir das 21h.
            No domingo, 18 de março, a produtora Xaninho Discos Falidos promete deixar a ressaca da noite anterior em casa e botar tudo na chón, a partir das 16h, no African Bar. Serão oito bandas, duas de fora do estado: o psychobilly curitibano d’As Diabatz junta-se ao metal macapaense da Amatribo e às bandas paraenses All Still Burns, A Red Nightmare, Tranze, Idílio, Vinil Laranja e Bruno BO [feat. Batalha de MC’s + DJ Morcegão + DJ Fantasma] para coroar a noite e o festival em Belém.
            Saraiva – No dia 15, no Espaço Benedito Nunes, da Livraria Saraiva (Shopping Boulevard), haverá a exibição do filme Bollywood Dreams, dirigido por Beatriz Seigner, com a atriz paraense Lorena Lobato no elenco, pelo Compacto.Cine, novo modelo de distribuição audiovisual proposto pelo Fora do Eixo. O Compacto.Cine também vai exibir o filme “Brega S/A”, de Gustavo Gondinho e Vladimir Cunha. Logo após haverá uma mesa com a participação do jornalista Lúcio Flávio Pinto. A programação na Saraiva começa às 10h com a Expo Grito e segue até a noite (confira a programação completa abaixo).
Na sexta-feira, 16 de março, a partir das 19h, o secretário de comunicação Ney Messias e os produtores Marcel Arêde e Caio Mota discutem O Futuro da Produção Cultural na Região Norte com Pablo Capilé, um dos principais articuladores do Fora do Eixo, em debate que será transmitido ao vivo pela Pós-TV Fora do Eixo através do endereço http://www.ustream.tv/user/pos-tv, direto do Estúdio Gotazkaen [Rua Ó de Almeida, 755, entre Tv. Piedade e Av. Assis de Vasconcelos].
Enquanto isso, às margens do Tapajós
            Além de Belém, o Grito Rock teve edições nos municípios de Marabá (09/03), Parauapebas (10/03), Tucuruí (11/03). Nos dias, 17 e 18 será a vez de Santarém receber a edição 2012 do maior festival integrado do mundo. No dia 17, a programação será no Espaço Alter do Chão, a partir das 20h, com entradas a R$ 5. As bandas The Littte Beach, Vinil 80, Octoplugs e Exxcalibur fazem a programação nesse dia. Já no dia 18, a programação será aberta ao público na Praça Mirante de Santarém, a partir das 18h30, com as bandas Darwin e Seus Pitecos, Professor Madragora, 16 Bits e Insdustrial Blame, além da belenense Turbo.
            União sócio-político-geográfica, união de estilos, ritmos, credos, crenças, parangolés e afins. Se no interior, o resultado é o esforço de quatro coletivos (Cafofo, Poeira, Cultura em Movimento e Mulama), só em Belém o número sobe para seis: Croatã Ghostwriting, Casarão Cultural Floresta Sonora, MúsicaParaense.Org, Black Soul Samba, Se Rasgum Produções e Xaninho Discos Falidos comandam la résistance. O evento conta ainda com o apoio da Fundação de Telecomunicações do Pará – FUNTELPA, Toque no Brasil – TnB, Ná Figueredo, Gotazkaen Studio, Garfo e Faca, Qualquer Quoletivo, Improvideo, Pizzup, Abelhuda, além de cobertura exclusiva do Pará Música.
            Um grito só – Desde 2002, quando foi idealizado em Cuiabá, o projeto é uma plataforma independente de circulação e uma alternativa cultural para o período de Carnaval. A previsão é que aproximadamente 250 mil pessoas participem do Grito Rock em todo o mundo. Reflexo da conexão com diversos países latinos em 2011, este ano, o Grito Rock se estabelece em 14 cidades estrangeiras. Vários representantes da América do Sul e Central participam do Festival: Costa Rica, Guatemala, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Honduras e Nicaragua.
            Em 2012, o número de edições fora do país supera as expectativas e alcança culturas diversas, através de brasileiros que realizam o evento em parceria com agentes locais, como na Cidade do México, Los Angeles e Braga [Portugal]. É a primeira vez que o Festival chega ao continente europeu e também ao México.
            Faça parte dessa festa intercontinental colaborativa você também. Fique por dentro de tudo que irá acontecer no Grito Rock Pará através de nossas mídias sociais:
SERVIÇO:
GRITO ROCK SANTARÉM
Sábado, 17/03
Espaço Alter do Chão
A partir das 20h
Bandas: The Littte Beach, Vinil 80, Octoplugs e Exxcalibur
Ingressos: R$ 5
Domingo 18/03
Praça Mirante de Santarém
A partir das 18h30
Banda: Darwin e Seus Pitecos, Professor Madragora, 16 Bits, Insdustrial Blame e Turbo.
Maiores informações: http://projetomulama.blogspot.com/
GRITO ROCK BELÉM
Quinta-feira, 15/03
Livraria Saraiva (Espaço Benedito Nunes)
10h – Expo Grito
15h – Pocket Show: Banda Turbo
15h30 – Compacto.Cine: “Brega S/A”, de Gustavo Godinho e Vladimir Cunha (PA)
17h – Mesa: “A Estética da Periferia”
Com: Vladimir Cunha, Lúcio Flávio Pinto e Waldo Squash
Mediação: Tylon Maués
18h30 – Pocket show: Banda Molho Negro
19h – Compacto.Cine: “Bollywood Dream”, de Beatriz Seigner (SP)
20h30 – Mesa: “O grito no cinema”
Com: Afonso Gallindo, Lucas Escócio, Jorane Castro e Mateus Moura
Mediação: Sissa de Assis
Sexta-feira, 16/03
Mesa: O Futuro da Produção Cultural na Região Norte
A partir das 19h @ Estúdio Gotazkaen
Rua Ó de Almeida, 755, entre Tv. Piedade e Av. Assis de Vasconcelos
Debatedores: Ney Messias, Pablo Capilé, Marcel Arêde e Ná Figueredo
ABERTO AO PÚBLICO
Sexta-feira, 16/03
Black Soul Samba
A partir das 21h @ Palafita
Banda: Félix e Los Carozos
Ingressos: R$ 10
Sábado, 17/03
Praça Dom Pedro II
A partir das 15h
Bandas: Baudelaires, Strobo, Projeto Secreto Macacos, Turbo, Molho Negro, Johny Rockstar, Delinquentes, Maquine, Juca Culatra e Gang do Eletro
ABERTO AO PÚBLICO
Sábado, 17/03
Doente do Pé
A partir das 23h @ Café com Arte
Bandas: Tony Brasil e Minibox Lunar [AP]
R$ 20 com fantasia e R$ 25 sem fantasia [até 00h00] | R$ 25,00 [após 00h00]
Domingo, 18/03
Xaninho Discos Falidos
A partir das 17h @ African bar
Bandas: As Diabatz [PR], Amatribo [AP], All Still Burns, A Red Nightmare, Tranze, Idílio, Vinil Laranja e Bruno BO
Aberto ao público até às 17h | R$ 15 depois das 17h

Acompanhe as novidades e ultimas informações naPage do Grito Belém

Posted on 21/02/2012 by 

Pontos de Cultura e MinC iniciam redesenho do Programa Cultura Viva

Após amplo debate com o os pontos e pontões de cultura, através da CNPdC, o movimento nacional de pontos de cultura, juntamente com o MinC, iniciaram o redesenho do Programa Cultura Viva.

Publicamos o teor do Ofício (e seu anexo) nº 60/GAB/SCC/MinC, de 15 de fevereiro de 2012 que traz várias orientações de como o processo será realizado com a participação dos pontos de cultura, além de solicitar indicação de cinco representantes dos Pontos e Pontões de Cultura que farão parte do Grupo de Trabalho do Redesenho do Programa Cultura Viva.

No Pará, os membros da CNPdC e a CPPC – Comissão Paraense de Pontos de Cultura estão iniciando providência para garantir uma ampla participação dos pontos de cultura neste diálogo.

Destacamos a importância da resposta pelos Pontos de cultura ao Questionárioenviado pelo MinC com cinco perguntas que já apontam para o redesenho que estamos fazendo sobre o Programa Cultura Viva.

Por Nilton Silva – representante titular do Pontos de Cultura do Pará na CNPdC.

Sede do Ponto de Cultura em Capanema

Breve Relato

Dia 07 de Junho

Diário de Bordo – Casarão na Estrada: Coluna FdE Pa, Amazônia Atlântica (Região do Salgado)

Hoje, foi à vez de visitarmos Capanema, o papo iniciou com a Banda Destruidores de Tóquio (DDT) e Ponto de Cultura, que já acompanha o trabalho do Fora do Eixo, mais que precisa ser atualizada do novo momento em que o FdE vive no Para através de seu Ponto de Gestão Compartilhada, pontuando os desafios e dando luz as oportunidades que estão sendo construídas. Queremos exercitar um dialogo mais dinâmico, de integração e acompanhamento, possibilitando o fortalecimento de uma rota que atenda as demandas das bandas, produtores e agentes culturais dos mais diversos seguimentos.

O dialogo atualizou nossa coluna e deu para visualizar muitas oportunidades para se concretizar de forma mais orgânica no segundo semestre.

Alguns encaminhamentos:

– Realizar uma ação de integração região do salgado (Capanema, Bragança e Primavera).

– Realizar um suporte de comunicação que valorize e de mais notoriedade as ações que Capanema desenvolve.

Formiguinhas construindo novos caminhos. Integração do bem!

Breve Relato
06 de junho de 2011
Diário de Bordo – Casarão na Estrada : Coluna FdE Para, Amazônia Atlântica (Região do Salgado)
O Ponto de Gestão Compartilhada do Circuito Fora do Eixo representada pelo Casarão Cultural Floresta Sonora, Movimento Curupira Antenado e Circuito Polifônico, que agregam 20 pontos de linguagem parceiros em sua Coluna, reuniram hoje, das 19h às 22h na Escola Estadual Inocêncio Soares 21 agentes culturais, representantes de projetos de Carimbó, Ação Juvenil, Memória e Musica.
A pauta era a atualização do Ponto FdE Local (Coletivo Mambembe) e apresentação da articulação que esta sendo feita nos municípios paraenses, tendo como principio a realidade local e a plataforma do Fora do Eixo, que vem praticando ações colaborativas, estabelecendo o dialogo com diversos movimentos populares, pontos de cultura, gestores públicos e iniciativas privadas.
Estiveram presentes os Secretários de Meio Ambiente, Cultura, Administração e Assistência Social do município de Primavera, que fica a 197 km de Belém.
Saiu como encaminhamento:
– Produção de uma tecnologia de mapeamento das produções e aparelhos de cultura. Facilitando a articulação e fortalecimentos da rota no eixo Pará.
– Planejamento da primeira ação do circuito de integração dos coletivos, bandas, agentes e gestores públicos da Coluna FdE Pará, envolvendo as três cidades da região do salgado (Capanema, Bragança, Primavera).

Publicado em 15/04/2011 por redecom

A CPPC reunida em fevereiro de 2011

Movimentos culturais paraenses de diversos naipes aderiram ao Dia Nacional de Mobilização de Pontos de Cultura, no próximo dia 18 de abril. A programação (abaixo) inclui uma ampla mobilização nas regiões sul e sudeste do Pará e uma reunião na sede da Representação Regional Norte do MinC, em Belém.

O foco da mobilização no Pará está centrado no debate da Lei Cultura viva e na divulgação da Carta Aberta dos Pontos de Cultura à presidente Dilma. As atividades estão sendo coordenada por três pontos de cultura, pela Comissão Paraense de Pontos de Cultura e pela Redecom Comunicação e Cultura em Rede Amazônia, com apoio de tuxáuas e membros da CNPdC. Uma característica local é que as atividades de mobilização começaram no dia 15 e vão até o dia 19 de abril de 2011.

Veja aqui a PROGRAMAÇÃO

Juca Culatra apresentando projeto para Nilson Chaves

Esse resgate da memória do Mestre Chico Braga integrará o acervo “Memória de Mestres da Cultura Popular, projeto realizado em 2009 e 2010 e que esta sendo rearticulado pelo Juca Culatra, Samir Raoni, Leo Chermont, Mg Calibre e Renato Reis, ambos com projetos de Resgate de Memória de Mestres.

Os projetos tem como meta produzir documentário audiovisual, exposição fotográfica na comunidade local em que os projetos estão sendo desenvolvidos, lançamento de cds de musicas inéditas de mestres e intercâmbio sonoro realizado pelos músicos MG Calibre e Leonardo Chermont, experiências que irão compor o livro “Mestres da Cultura Popular – Um olhar no tempo da pajelança sonora dos saberes populares” produzido colaborativamente pela equipe.

Essa produção conta com um sistema de divulgação dessa memória na comunidade onde os projetos serão desenvolvidos para ressaltar para os moradores locais a importância da sua manifestação para a Cultura Brasileira, Paraense e Amazônida.

Os projetos de Memória e Patrimônio iniciam este ano de 2011 em abril, com a história de vida de Chico Braga, através da parceria selada entre Casarão Cultural Floresta Sonora (sua frente de Patrimônio e Memória) e a Fundação Tancredo Neves que hoje é gerida pelo musico Nílson Chaves, musico e atual gestor da Fundação, que tem sabe da importância dessa resgate para a memória e história do Pará.

A equipe do Casarão se prepara para gravar o disco do Mestre Chico Braga e produzir um webdoc sobre essa experiência na Ilha de Algodoal, onde vamos levar a equipe de audiovisual do casarão para passar 10 dias gravando o cd e o documentário, “um processo que tem tudo para ser grandioso”, diz Juca Culatra.

Pra quem não conhece Chico Braga é o compositor de Carimbo da ilha “O Delegado” uma lenda viva que esta por perto e poucos conhecem sua riqueza cultural.

Em duas semanas começam as gravações sob a benção da Princesa do lago do amor.

As exposição das fotos serão produzidas pelo olhar de Renato Reis e o livro terá a consultoria e pesquisa de história de vida de Chico Braga de Samir Raoni, que baseará sua pesquisa através de seu projeto de memória e histórias de vida com metodologia do Museu da Pessoa, que tem como objetivo eternizar a história de vida do Mestre Chico Braga, que irá contar como surgiu sua musicalidade, onde nasceu, qual o nome de seus pais, como foi sua infância, quem foi que influenciou e incentivou seus cantos, seus amigos, outros mestres que conheceu, seus caminhos e ventos do mundo que levaram e trouxeram seu batuque em noites de lua cheia, vendo os primeiros raios do sol no amanhecer da praia, refletirá o processo do turismo na ilha e suas influência na comunidade de Ilha de Maiandeua.

Os projetos da frente de Memória e Patrimônio do Casarão Cultural Floresta Sonora – Ponto de Gestão Compartilhada Fora do Eixo (PA) será apresentado no Seminário de Memória e Histórias de Vida do Memória Social em Rede, realizado em São Paulo com parceria da Universidade Cruzeiro do Sul e Museu da Pessoa em Outubro.

O Museu da Pessoa é um museu virtual de histórias de vida aberto à participação gratuita de toda pessoa que queira compartilhar sua história a fim de democratizar e ampliar a participação dos indivíduos na construção da memória social.

Brasil Memória em Rede é uma rede de instituições e pessoas que valorizam o uso da memória como ferramenta de desenvolvimento social e cultural do país.

Seu objetivo é fomentar o diálogo entre produtores, articuladores e usuários de conteúdos de memória para democratizar o uso e a prática da memória histórica do país.

Por meio deste movimento local integrado a rede nacional, buscamos também mobilizar e fortalecer as iniciativas de memória presentes em todo o país, por meio da realização de encontros para troca de experiências e fomento de ações coletivas entre os participantes.

Estes fóruns, seminários, encontros e redes são essenciais para a circulação desses conhecimentos populares de mestres griôs da cultura popular brasileira, pois é através destas redes e apoios que conseguimos continuar essa revolução silenciosa ao qual o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e suas representações regionais tem um papel fundamental e já esta em nossa agenda de firmação de parceria para o projeto “Casarão da Memória” “Saberes de Mestres Carpinteiros – Conhecer Para Valorizar” e o ainda sendo elaborado pelo musico MG Calibre com a equipe de elaboração de projeto do casarão “Pajelança Sonora”.

Diário de Bordo – Telecentro Xinguará

Publicado: 13 de abril de 2011 em Geral
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diario de bordo: cheguei em marabá as 7h manhã e fui direto para o ponto de cultura galpão de artes de marabá. esperei o carro da prefeitura de xinguara chegar para pegarmos 290km de estrada verde e infinitas fazendas. cheguei em xinguará as 14h. agora estou no telecentro de informação e negócios de xinguará onde vamos realizar a 3° etapa do projeto.

diario de bordo: cheguei em marabá as 7h manhã e fui direto para o ponto de cultura galpão de artes de marabá. esperei o carro da prefeitura de xinguara chegar para pegarmos 290km de estrada verde e infinitas fazendas. cheguei em xinguará as 14h. agora estou no telecentro de informação e negócios de xinguará onde vamos realizar a 3° etapa do projeto.

03 de março de 2011 às 8:37

A avaliação que circula no Planalto é que o troféu “ministério problema” dos primeiros 100 dias do governo Dilma dificilmente escapará das mãos do MinC.

Na bancada de deputados petistas, há uma insatisfação quase generalizada com as ações do ministério; na blogosfera, o MinC se tornou pauta negativa todos os dias; nos movimentos sociais, que têm atuação relevante na área, há uma crise instalada por conta dos sinais que vem sendo emitidos em relação às novas políticas para os Pontos de Cultura; entre os intelectuais que apoiaram Dilma, a decepção com a nova agenda tem levado alguns a dizer que vão desembarcar do apoio ao governo, inclusive a criação de um manifesto demonstrando publicamente a insatisfação começa a ser articulado.

Apenas na classe artística mais comercial o ministério conseguiu avançar algumas peças. A nova política cultural passou a ter o apoio declarado do cineasta Luis Carlos Barreto e do ECAD.

Este blog foi o primeiro a informar que a nova gestão do MinC decidira romper com a política estruturante das gestões Lula na área. Aliás, registre-se, na ocasião esse blog informou queHildebrando Pontes Neto era o nome para a Diretoria de Direitos Intelectuais. A informação criou mal estar inclusive na base de apoio da nova ministra e a solução encontrada foi nomear uma pessoa da confiança de Hidelbrando (veja aqui o que ele pensa sobre propriedade intelectual), a advogada carioca Marcia Regina Vicente Barbosa.

Em comentários no post que escrevi na época houve quem descredenciasse a qualidade da informação que se publicara aqui. Como diria a frase na camisa do ex-presidente, o tempo é o senhor da razão.

O secretario executivo do ministério, Vitor Ortiz chegou a responder um tuiter de Marcelo Blanco, que coordenou a campanha de Dilma na internet, que repercutiu uma matéria publicada no site da Fórum . Vitor disse que a notícia era “totalmente infundada”. De fato, não foi nomeado Hidelbrando, mas uma pessoa de sua confiança e que compartilha de suas convicções.

Ou para brincar com a resposta que Marcelo Blanco deu a Vitor Ortiz dizendo que a nomeação de Hidelbrando seria o mesmo que colocar Ronaldo Caiado da UDR para cuidar da reforma agrária. Com o perdão da comparação, ao invés de Caiado, a opção foi a senadora Kátia Abreu.

Ontem mais uma vez o Ministério da Cultura virou notícia, inclusive no Jornal Nacional da TV Globo, com a decisão da ministra de não mais indicar sociólogo Emir Sader para a presidência da Casa Rui Barbosa.

A ministra teria feito chegar a Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, após a entrevista que Sader deu à Folha, que se ele tivesse que ficar, ela sairia. O governo deu carta branca a titular da pasta, mas “anotou a faca no pescoço”, segundo confidenciou em “off” uma pessoa que participou da articulação para que Ana de Hollanda substituísse Juca Ferreira. O mesmo interlocutor avaliou como “erro estratégico” o “truco” em relação à posse de Emir. “Acho que ele errou no tom da entrevista, mas colocá-lo para fora do ministério neste momento é abrir mais uma frente de oposição à nova gestão. E isso costuma ter preço…”

Na Esplanada, quem tem defendido a atual ministra é o ministro Antonio Palocci, que teria indicado pelo menos Elói Ferreira de Araújo, para a presidência da Fundação Palmares, e Galeno Amorim, para a presidência da Biblioteca Nacional. Vale aqui um registro, não tenho informações sobre Elói Ferreira, mas Galeno de fato é comprometido com a área do livro.

O governo Dilma ainda está começando e há tempo para o MinC mudar o sinal desses primeiros meses, saindo do noticiário a partir de pautas negativas e buscando um novo tipo de relacionamento com os setores que defenderam a candidatura de Dilma e que fazem parte da base histórica do PT e do PCdoB, por exemplo, na área. Mas para isso é preciso descer do salto. Não parece ser essa opção da nova equipe. Os recados que chegam do bloco A da Esplanada é de que certos temas são proibidos. E que na nova equipe se instalou um clima de que todas as críticas são parte de uma tentativa de desestabilizar Ana de Hollanda.

Política não se faz procurando inimigos embaixo da mesa de trabalho. Quando isso acontece, o resultado costuma ser desastroso.

LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA

O Ministério da Cultura acumula cerca de R$ 60 milhões de pagamentos em atraso para Pontos de Cultura no país. Na cifra estão incluídos atrasos no pagamento de prêmios e editais, todos relacionados ao projeto.
Os pontos são locais selecionados pelo Ministério da Cultura para articular e impulsionar ações que já acontecem nas c omunidades.
A estimativa foi informada ontem à Folha pelo secretário executivo do MinC, Vitor Ortiz. Ele adiantou também que a programação de como será o pagamento dos valores em atraso será definida até meados de março.
O levantamento sobre os pagamentos atrasados do governo Lula ainda não foi concluído. “Os Pontos de Cultura são uma prioridade da gestão da ministra Ana de Hollanda”, disse Ortiz.
Do total, ao menos R$ 12 milhões se referem a SP. O MinC atrasou o pagamento de 200 Pontos no Estado.
Cada um deles deveria ter recebido, em dezembro, R$ 60 mil. Esses locais fazem parte de um convênio que reúne 300 Pontos de Cultura.
O atraso gerou protestos. Na semana passada, um grupo de 50 coordenadores de Pontos de Cultura foi a Brasília reclamar. O secretário executivo disse que o ministério tenta uma renegociação com produtores culturais.

Obs: desconfio que essa estimativa do Vitor Ortiz está bastante subestimada. Acho que a dívida é maior..

abs

Marcos Pardim


Lista Tuxáua – http://groups.google.com.br/group/listatuxaua?hl=pt-BR

Por Carlos Henrique Machado, Do Ministério da Cultura

Racha agita área de direitos do Minc

Estadão – SP, por Jotabê Medeiros, em 01/03/2011

Servidores ameaçam demitir-se em protesto contra saída de Marcos Souza, da direção de Direitos Intelectuais

Um racha atingiu ontem a Diretoria de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura em Brasília. A internet foi tomada com diversas manifestações de protesto pela exoneração do diretor da área, Marcos Alves de Souza. O imbróglio deve se radicalizar: 16 pessoas ameaçam afastar-se daquele setor do ministério nos próximos dias, segundo informações obtidas pelo Estado.

inistério da Cultura ofereceu a Souza, especialista jurídico em direitos de autores e um dos principais consultores do novo anteprojeto da reforma da Lei de Direitos Autorais, a possibilidade de assumir outra função na Diretoria de Direitos Intelectuais, mas ele recusou. Em seu lugar, foi nomeada a advogada carioca Marcia Regina Vicente Barbosa, de 56 anos, que integrou o Conselho Nacional de Direito Autoral (CNDA) entre 1982 a 1990. Advogada da União, Marcia foi integrante da Consultoria Jurídica do Ministério da Cultura, de 2006 a 2010, e integra a Consultoria Geral da União desde maio de 2010.http://www.cultura.gov.br/site/2011/03/01/racha-agita-area-de-direitos-do-minc/

Charles Chaplin se viu afrontado pela chegada do som em 1927. Para garantir a sobrevivência de seu alter-ego Carlitos, personagem decididamente mudo, Chaplin não podia realizar um filme silencioso.Em 2 anos se dedicou à realizar O filme silencioso.

Em 1931 “Luzes da Cidade” chegou aos cinemas como uma peça de resistência contra a irracional modernização dos tempos. O romance entre o vagabundo e a florista cega transcorre no cenário da Grande Cidade, plena em sua decadência e injustiça. Cada cena no filme é concebida com precisão técnica incomum e com a liberdade poética de um multi-artista no auge de sua louca criatividade.

Chaplin é um coração gigante. Seu filme é de Amor, mas de um Amor maiúsculo: Amor por Carlitos, pelo cinema, pela platéia e pela tantas vezes maltratada vida.

Miguel Haoni (APJCC – 2011)

Serviço:
Dia 3 de março (quinta)
às 18:30
no Cine-teatro do CCBEU – Tv. Padre Eutíquio, 1309
ENTRADA FRANCA
Realização: APJCC e CCBEU
Mais informações:
Comunidade e Perfil no Orkut
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC
Facebook da APJCC
Contato: (91) 83561799

Publicado em 01/03/2011 por redecom

Mistica de conexão com a natureza no Seminário Redecom

Encerramos ontem, dia 27 (domingo) uma intensa jornada de atividades, composta por três importantes atividades. Nos dias 19 e 20 realizamos em Marabá o Seminário da Redecom – Rede Amazônia de Comunicadores Comunitários, rede que foi rebatizada como “Comunicação e Cultura em Rede Amazônia”. Foi um momento muito especial de contato presencial e vivência da rede que vem sendo construída há mais de um ano. O Seminário contou com a participação 32 membros da Redecom ligados a pontos e pontões de cultura, infocentros, cineclubes, escolas, universidades e outros coletivos culturais.

Apresentação dos participantes do Encontro Convivência e Cultura de Paz

Chegamos de Marabá na terça-feira à noite literalmente direto para o Casarão Cultural Floresta Sonora, sede local da produção do Encontro de Politicas e Convivência de Cultura de Paz, organizado colaborativamente pelo Instituto Pólis (Pontão de Cultura Convivência e Cultura de Paz) e Comissão Paraense de Pontos de Cultura-CPPC e que foi realizado nos dias 25 e 26 de fevereiro. Foi mais um momento de grande troca de saberes e sensibilidade que contou com a participação de pontos de cultura, cineclubes e muitas outras iniciativas culturais do Pará. No dia 27 encerramos com chave de ouro a jornada de mobilização e pactuação de agendas da rede de pontos com a reunião da CPPC – Comissão Paraense de Pontos de Cultura. Esses dois eventos foram realizados no Parque dos Igarapés, um agradável hotel-fazenda localizado nos arredores de Belém.

Mistica de transição entre o Encontro Polís e a Reunião da CPPC

Foram duas semanas seguidas de atividades. No décimo-quinto dia (hoje, 28 de fevereiro) reservamos para descanso da equipe de colaboradores que se desdobrou para organizar esses três momentos da rede.

Infelizmente, em Marabá a Internet não funciona muito bem. Mesmo assim conseguimos transmitir alguns momentos do Seminário pela webradio do Circuito Fora do Eixo. Em Belém, a Internet no Parque dos Igarapés não estava funcionando e os modems portáteis da Tim e da Vivo estavam sem sinal. Esses percalços tecnológicos nos impediu de enviar informações mais quentes, em cima do ato. Porém, a partir de amanhã vamos começar a postar os milhares de megabites que recolhemos em formato de fotos, vídeos, áudios e textos através dos vários coletivos que interagiram durante a jornada, compartilhando os links de acesso.



CARTA DE TIRADENTES

Publicado: 28 de fevereiro de 2011 em Artes Visuais
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Para:Ministra da Cultura Sra. Ana de Hollanda, Secretária do Audiovisual Sra. Ana Paula Santana e Presidente da ANCINE Sr. Manoel Rangel

Amanhece um novo tempo no horizonte. Novas paisagens, novas questões, novos agentes, novas imagens e sons se multiplicam por todas as regiões do país, refletindo a imensa diversidade cultural do Brasil.

A construção de políticas públicas inclusivas, descentralizadas e transparentes – aliadas às facilidades trazidas pelas novas tecnologias de produção audiovisual – favoreceram o surgimento dessa nova realidade do cinema brasileiro. Moradores de municípios de menos de 20 mil habitantes passaram a fazer filmes através do programa Revelando os Brasis. Estivemos nas telas dos grandes festivais do mundo. Um filme brasileiro liderou as bilheterias e bateu recorde de público. Todas as vitórias pertencem ao conjunto da atividade cinematográfica e às iniciativas do poder público. Entretanto, é preciso reconhecer que, apesar das elevadas somas investidas através de políticas de renúncia fiscal, a indústria cinematográfica nacional ainda não conquistou sua independência do fomento público; que a maior parte desses recursos continuam concentrados nas mãos de poucos agentes; que nossa presença no mercado internacional é tímida frente ao potencial do setor e aos montantes investidos.

Sabemos do lugar estratégico do cinema para o futuro do país e para sua afirmação como nação soberana. As palavras da presidenta Dilma Rousseff em seu discurso de posse apontam para esse avanço: “o caminho para uma nação desenvolvida não está somente no campo econômico ou no campo do desenvolvimento econômico pura e simplesmente. Ele pressupõe o avanço social e a valorização da nossa imensa diversidade cultural. A cultura é a alma de um povo, essência de sua identidade. Vamos investir em cultura, ampliando a produção e o consumo de nossos bens culturais em todas as regiões e expandindo a exportação de nossa música, cinema e literatura, signos vivos de nossa presença no mundo.”

O Brasil resolveu, afinal, trilhar um caminho original e independente de desenvolvimento e soberania – um caminho fundado no crescimento econômico com distribuição de renda e inclusão social. O Brasil vive um momento histórico de ampliação de cidadania e participação democrática. Setores até então excluídos ganharam imagem e voz na cena política, tornando-se protagonista de importantes mudanças na realidade social. No campo do audiovisual, surgiram novos realizadores, muitos produzindo de forma absolutamente independente. A produção cinematográfica brasileira nunca foi tão diversa e plural como hoje. A maior parte desses filmes, no entanto, e apesar da enorme atenção que vem recebendo de prestigiados espaços da atividade cinematográfica no Brasil e no mundo – como os festivais de Tiradentes, Brasília, Cannes, Berlim, Veneza, Locarno e Rotterdam –, permanece alijada dos grandes lançamentos e das salas do circuito comercial. Felizmente, com o digital e uma gigantesca pulverização das formas de acesso aos filmes, essas obras ganharam muitas outras maneiras de existir fora do grande circuito de exibição convencional. Elas estão nos festivais, mostras, cineclubes, salas de aula, computadores, camelôs – em lugares que nem salas de cinema possuem (afinal, apenas 8% dos municípios brasileiros possuem salas de exibição). Este cinema, agora, precisa ser entendido em sua importância democratizante e simbólica. É urgente ultrapassar o bloqueio imposto por estruturas historicamente consagradas à manutenção de privilégios no acesso à produção e ao consumo dos bens culturais. Estes novos filmes já funcionam como farol da nossa cultura no intercâmbio simbólico entre os povos. Eles afirmam nosso lugar no mundo. Compreendem novos modelos de produção – muitas vezes, mais baratos. São filmes inovadores que não podem mais ser ignorados.

É chegada a hora de questionar privilégios cristalizados e de se criar mecanismos de inclusão para que a novidade, a invenção, novos agentes e novas paisagens possam emergir no cenário audiovisual nacional. É hora de pensar a cadeia da produção e consumo cinematográficos em seu conjunto, de entender a rede de relações e a interdependência entre os diversos formatos audiovisuais. Não há como pensar o mercado cinematográfico apostando na falsa contradição entre um cinema dito comercial e outro de vocação autoral. Parte das reconhecidas dificuldades enfrentadas atualmente pela indústria audiovisual brasileira têm sua origem em dicotomias artificiais como essa.

Queremos uma política pública que reconheça os novos modelos de produção, que distribua melhor os recursos já existentes de modo a ampliar o escopo do fomento, que desenvolva políticas efetivas de distribuição e exibição, que avance na estruturação comercial do setor, na democratização da produção e do consumo dos bens culturais, e que aposte no cinema como janela privilegiada para o desenvolvimento e a soberania. Para isso, propomos as seguintes ações:

1) Criar linhas específicas de fomento para formatos de produção que primem pela inovação técnica e artística, com orçamentos de menor porte. Que estas linhas específicas, já sinalizadas pelos Editais de Baixo Orçamento da Secretaria do Audiovisual, possam também ser aplicadas de maneira comprometida e responsável em outras ações de fomento como o Fundo Setorial do Audiovisual e as políticas de fomento direto da ANCINE para empresas de produção, distribuição e exibição, como forma de estimular e testar alternativas para a estruturação comercial do setor.

2) Desenvolver uma política de fomento específica para a distribuição e exibição de filmes de baixo orçamento, incentivando a estruturação comercial de empresas distribuidoras que se dediquem a este segmento. É preciso fazer experiências de mercado com estes filmes sem subestimar seu potencial comercial. Fortalecer o circuito alternativo de cineclubes como o Cine Mais Cultura e apostar em programas de expansão do parque exibidor como o Cinema Perto de Você. Investir na comercialização dessa produção é uma maneira de formar novas platéias com filmes que têm recebido grande atenção dos principais festivais de cinema do Brasil e do mundo.

3) Valorizar e ampliar as instâncias formuladoras de políticas para o setor, que reconheçam a pluralidade dos modos de produção e contemplem uma maior representatividade de todos os agentes.

4) Fortalecer e equipar os espaços de produção inclusiva e democrática, dos Pontos de Cultura aos CTAv’s. Acreditamos na necessidade urgente de fazer do CTAv um grande espaço para a profissionalização da finalização que agregue valor e diminua custos para conteúdos realizados à margem das principais políticas de fomento.

5) Construir uma política unificada e ousada de internacionalização de nossa produção, que aproveite as boas experiências dos programas de apoio da ANCINE, da SAV e do MRE, articulando um conjunto de ações para consolidar a presença internacional de nosso cinema de modo planejado e integrado, desde o desenvolvimento dos projetos – com o incremento dos acordos de co-produção – até o posicionamento do filme no mercado mundial.

Ainda em seu discurso de posse, nossa presidenta lembrou o escritor Guimarães Rosa: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. Coragem para reconhecer que existem alternativas já em curso, cuja viabilidade muitas vezes se dá à margem das principais políticas de fomento, e que, apesar disso, encontram seu espaço nos grandes eventos internacionais e conquistam seu público. Coragem para assumir a necessidade de distribuir de forma conseqüente os recursos do setor, permitindo ampliar o número de agentes. Coragem para encarar os privilégios e não se deixar seduzir por suas promessas historicamente não cumpridas. Coragem para promover a inclusão e valorizar a diferença. Coragem para saber que aqui a produção mais plural e independente está regulada por uma agência nacional e que o grande capital privado opera sem uma política séria, integrada e socialmente construída de regulação, como é o caso da TV e da publicidade. Coragem para saber que o caminho é longo, mas passos importantes já foram dados. Coragem como quer o Brasil e requer seus Brasis.

Sergio Borges (realizador – MG), Felipe Bragança (realizador – RJ), Gabriel Mascaro (realizador – PE), Bruno Safadi (realizador – RJ), Ricardo Targino (realizador – MG), Eryk Rocha (realizador – RJ), Tiago Mata Machado (realizador – MG), Maya Da-Rin (realizadora – RJ), Marília Rocha (realizadora – MG), Marina Meliande (realizadora – RJ), Pedro Urano (realizador e diretor de fotografia – RJ), Pablo Lobato (realizador – MG), Clarissa Campolina (realizadora – MG), Helvécio Marins Jr. (realizador – MG), Gustavo Spolidoro (realizador – RS), Eduardo Valente (realizador, crítico e curador – RJ), Flávia Castro (realizadora – RJ), Renata Pinheiro (realizadora e diretora de arte – PE), Hilton Lacerda (realizador e roteirista – PE), Ricardo Pretti (realizador e montador – CE), Fellipe Barbosa (realizador e roteirista – RJ), Leonardo Barcellos (realizador – MG), Ricardo Alves Junior (realizador – MG), Lara Frigotto (produtora – RJ), Sergio Oliveira (realizador e roteirista – PE), Alê Castañeda (produtora – RJ), Marcelo Pedroso (realizador – PE), Karen Black (realizadora e cineclubista – RJ), Evandro Dunoyer (realizador – PE), Felipe Peres Calheiros (realizador – PE), Marcelo Ikeda (realizador e crítico – CE), Andrea Capella (realizadora e diretora de fotografia – RJ), Gustavo Beck (realizador – RJ), Silvia Cruz (distribuidora – SP), Allan Ribeiro (realizador – RJ), Douglas Soares (realizador – RJ), Carol Durão (realizadora – RJ), Lis Kogan (curadora – RJ), Ângelo Defanti (realizador e produtor – RJ), Francis Vogner dos Reis (crítico – SP), Marcelo Caetano (realizador – SP), Marcelo Toledo (realizador – SP), Paolo Gregori (realizador – SP), Andre Brasil (professor e pesquisador – MG), Patricia Moran (realizadora, pesquisadora e professora – MG), Marina Fraga (realizadora – RJ), Zeca Ferreira (realizador – RJ), Alonso Pafyeze (realizador e diretor de arte – MG), Sergio Jose de Andrade (realizador – AM), Juliano Dornelles (realizador – PE), Eduardo Raccah (agente de vendas internacional – RJ), Emilie Lesclaux (produtora – PE), Ava Rocha (realizadora e montadora – RJ), Frederico Benevides (realizador e montador – CE), Luiz Pretti (realizador – CE), Daniel Queiroz (curador – MG), Claudio Marques (realizador – BA), Marília Hughes (realizadora – BA), Eva Randolph (realizadora e montadora – RJ), Dellani Lima (realizador – MG), Gustavo Pizzi (realizador – RJ), Cavi Borges (realizador – RJ), Leonardo Sette (realizador – PE), Ivo Lopes Araujo (realizador e diretor de fotografia – CE), , Philipi Bandeira (realizador – CE), Guilherme Withaker (produtor – RJ), Alisson Ávila (produtor – RS), Jaqueline Beltrame (produtor – RS), Morgana Rissinger (produtor – RS), Ramiro Azevedo (produtor – RS), Débora Butruce (cineclubista e preservadora audiovisual), Gabriela Amaral Almeida (realizadora – BA), Michael Wahrmann (realizador – SP), Heloísa Passos (realizadora e diretora de fotografia – PR), Maria Leite Chiaretti (curadora – MG), Mateus Araújo Silva (curador e pesquisador – MG), João Dumans (curador e pesquisador – MG), Beto Magalhães (produtor – MG), Noa Bressane (realizadora – RJ), Matheus Rocha (realizador e diretor de fotografia – BA), André Lavaquial (realizador – RJ), Andre Novais (realizador – MG), Maurílio Martins (realizador – MG), Gabriel Martins (realizador – MG), Paula Gaitán (realizadora – RJ), Daniel Lisboa (realizador – BA), Fabiano de Souza (realizador – RS), Abelardo de Carvalho (realizador – RJ), Leo Jesus (realizador – RJ), Gustavo Melo (realizador – RJ), Luciano Vidigal (realizador – MG), Paulo Silva (realizador – RJ), Julio Pecly (realizador – RJ), Pedro Rossi (realizador – RJ), Pedro Asbeg (realizador – RJ), Sabrina Rosa (realizadora – RJ), Milton do Prado (produtor – RS), Karen Akerman (realizadora e montadora – RJ), Carla Maia (produtora – MG), Guto Parente (realizador – CE), Pedro Diógenes (realizador – CE), Max Eluard (realizador), Anna Azevedo (realizadora – RJ), Tião (realizador – PE), Marcelo Lordello (realizador – PE), Consuelo Lins (realizadora, professora e pesquisadora – RJ), Cezar Migliorin (realizador, professor e pesquisador – RJ), Ivana Bentes (professora e pesquisadora – RJ), João Junior (produtor – PE), Vania Catani (produtora), Karim Aïnouz (realizador – CE).
Os signatários

Prezad@s

Pontos de Cultura, bolsistas, instituições de ensino,da sociedade civil, públicas e privadas.

A Coordenação Geral de Cultura e Cidadania deseja agradecer a tod@s que em seu cotidiano tocaram as Ações de Cultura e Cidadania e do Programa Cultura Viva. Aos que contribuíram para a implementação e qualificação da política pública de cultura, aos sabedores e fazedores das manifestações e expressões culturais, aos que elaboraram os editais, aos que apresentaram projetos, aos membros das Comissões de Seleção e Avaliação dos Editais, aos gestores e servidores da SCC, as Regionais do MinC, á equipe interna da CGCC, aos colaboradores, aos consultores, aos ativistas das diferentes ações e das pessoas que trabalharam bravamente ao longo de 2010 para honrar os compromissos com os proponentes e convenentes da Cultura Brasileira.

Aproveitamos a oportunidade para compartilhar e informar sobre o andamento dos Editais de Prêmios e bolsas que estiveram sob a gestão desta Coordenação no exercício de 2010.

1. Prêmio Economia Viva 2010

Premiou 12 iniciativas de comunicação compartilhada e participativa, realizadas por Pontos de Cultura e/ou instituições sem fins lucrativos. Cada projeto selecionado receberá o valor de R$ 100 mil reais, pago em 2 parcelas. Todos os projetos foram encaminhados no dia 6 de dezembro de 2010 à Coordenação Geral de Execução Orçamentária e Financeira – CGEX, para pagamento da primeira parcela. Veja aqui o resultado.

2. Prêmio Cultura Digital 2010 – Esporos de Pesquisa e Experimentação –

Premiou 40 projetos que demonstrem um histórico de protagonismo em ações de Cultura Digital no contexto do Programa Cultura Viva, sendo 10 prêmios de R$ 100 mil de abrangência nacional e 30 no valor de R$ 50 mil de abrangência regional. Todos os projetos foram encaminhados dia 22 de dezembro de 2010 à Coordenação Geral de Execução Orçamentária e Financeira – CGEX, para pagamento da primeira parcela. Veja aqui o resultado.

3. Prêmio Pontinhos de Cultura

Premiará 300 iniciativas de comunicação compartilhada e participativa, realizadas por Pontos de Cultura e/ou instituições sem fins lucrativos. O valor total das premiações é de R$ 9.000.000,00 (9 milhões), sendo que cada projeto selecionado receberá parcela única no valor de 30.000.00 (trinta mil reais). Foi publicado o resultado no Diário Oficial da União – DOU a Portaria nº 74 de 22/12/2010. O presente Edital está em prazo regimental e de acordo com o Edital, os projetos desclassificados podem recorrer no prazo de cinco dias úteis após a publicação. Aguardamos disponibilidade orçamentária e reiteramos a solicitação de empenho em 30/12/2010. O pagamento dos selecionados será efetivado no exercício de 2011.

4. Prêmio Cultura e Saúde

Premiará 120 iniciativas culturais desenvolvidas por entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, que atuem no campo sócio-cultural, tendo como objetos de suas atividades a promoção da saúde, a prevenção de doenças, a educação popular para o cuidado/autocuidado em saúde de forma a reconhecer a saúde e a cultura como direitos que permitem qualidade de vida. Cada projeto selecionado receberá R$ 20.000,00 (vinte mil reais), totalizando R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais). Foi publicado no DOU a Portaria nº 75 de 22/12/201. De acordo com Edital, os projetos desclassificados podem recorrer no prazo de cinco dias úteis após a publicação. Aguardamos disponibilidade orçamentária e reiteramos a solicitação de empenho em 30/12/2010. O pagamento dos selecionados será efetivado no exercício de 2011.

5. Prêmio Agente Escola Viva 2009

Tem por finalidade conceder 300 (trezentas) bolsas no valor de R$ 380,00 (trezentos e oitenta reais) totalizando R$ 4.560,00 (quatro mil, quinhentos e sessenta reais) por bolsista. Os Pontos de Cultura receberão R$ 10 mil. As escolas indicadas por cada Ponto de Cultura premiado receberão R$ 20 mil, dos quais R$ 15 mil são para operacionalização do projeto e R$ 5 mil para o professor indicado para acompanhar o desenvolvimento das ações realizadas pelos bolsistas. O investimento total é de R$ 4.350.000,00 (quatro milhões e trezentos e cinqüenta mil reais). Todos os projetos foram encaminhados dia 22 de dezembro de 2010 à Coordenação Geral de Execução Orçamentária e Financeira – CGEX, para os pagamentos em parcela única dos valores referentes aos Pontos de Cultura e das escolas.

6. Prêmio Agente Cultura Viva 2009.

Selecionou 97 projetos de Pontos de Cultura, com valor total de R$ 2.541.600,00. (dois milhões, quinhentos e quarenta e um  e seiscentos reais) Todos os projetos foram encaminhados dia 22 de dezembro de 2010 à Coordenação Geral de Execução Orçamentária e Financeira – CGEX, para os pagamentos em parcela única no valor de R$ 10 mil ao Ponto de Cultura.

Sobre o pagamento das Bolsas:

O contrato com a instituição financeira foi celebrado dia 17 de dezembro de 2010 entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Cultura.

As contas dos bolsistas que foram abertas anteriormente e que não foram movimentadas durante o período de 6 (seis) meses estão desativadas e terão que abrir novas contas, conforme os procedimentos da Caixa Econômica Federal.

Acreditamos que ocorrerão mudanças de bolsistas; estamos recebendo as notificações. Para darmos prosseguimento ao pagamento das bolsas precisamos ter estas informações atualizadas e a partir daí solicitaremos o processamento da folha de pagamento junto a Caixa Econômica Federal.

Informamos que a referida documentação de alteração de bolsista e dados bancários devem ser encaminhadas via correio postal a CGCC, pois cada documento será anexado no processo dos bolsistas.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

A CGCC esta sendo notificada pela Coordenação Geral de Execução Orçamentária e Financeira – CGEX, que não esta sendo possível efetivar alguns pagamentos devido a tais pendências: inadimplência no SIAFI, Certidão Conjunta vencida, CND vencida e irregularidade no Salic web.

Abaixo alguns links para consulta:

http://www.tesouro.fazenda.gov.br/siafi/index.asp

http://www.dataprev.gov.br/servicos/cnd1.htm

http://www.receita.fazenda.gov.br/certidoes/pessoajuridica.htm

http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb/

Solicitamos a gentileza de verificarem a situação das entidades nos referidos cadastros para garantir os trâmites para efetivação dos pagamentos.

 

Brasília, 30 de dezembro de 2010.

 

Atenciosamente,

 

Equipe da CGCC

 

Elaine da Silva Tozzi

Coordenadora Geral de Cultura e Cidadania

Secretaria de Cidadania Cultural

Ministério da Cultura –

End: SCRS Quadra 502, Bloco B, LL 08 a 12

Ed. Disbrave – Asa Sul

Fones: 61- 3901-3819 ou 3899

Brasília/DF

MENSAGEM AOS SELECIONADOS

Você foi selecionado(a) para participar do Encontro Regional de Convivência e Cultura de Paz,  organizado colaborativamente pelo Pontão Convivência e Cultura de Paz (Instituto Polis), Ponto de Gestão Compartilhada do Circuito Fora do Eixo Pará e Comissão Paraense de Pontos de Cultura-CPPC.
O Encontro será realizado nos dias 25, 26 e 27 de fevereiro de 2011 (sexta, sábado e domingo), em Belém-PA, no Parque dos Igarapés (Travessa WE 12 n.º 1000 – bairro do Satélite-Fone: (91) 3248 1718.
Veja aqui a programação e a metodologia do Encontro Regional de Convivência e Cultura de Paz.
Esclarecemos que a lista de selecionados levou em consideração a data de inscrição (encerrada dia 15), a não solicitação de passagem e de hospedagem pelo inscrito, já que os recursos para estes dois itens são limitados e a garantia de um participante por entidade, instituição ou grupo.
Pedimos desculpas pela demora, mas somente ontem tivemos condições de concluir a análise e validação de todos os pedidos de inscrição, com a presença de representante do Instituto Pólis, entidade gestora do Pontão que organiza o Encontro.
Alertamos que o projeto não permite pagamento de passagens aéreas, nem despesas de taxi, mototaxi e assemelhados. Os participantes que demandaram passagem devem comprar o bilhete de vinda e será ressarcido do valor aqui em Belém. O valor total de deslocamento (vinda e volta) não pode ultrapassar R$ 180,00 (Cento e oitenta reais).
Por favor, confirme sua participação no Encontro, respondendo SIM ou NÃO no formulário aqui.
Ou ligue para (91) 9258-2280 (Veridiana), (91) 8154-1386 e (91) 8283-4237. 

VEJA:

Mais informações sobre Encontro Regional de Convivência e Cultura de Paz nos sites: http://redecom.wordpress.com/

Seminário REDECOM (Agora em Marabá)

Publicado: 24 de fevereiro de 2011 em Geral

Mística de Conexão

“Integração cultural da AMazônia!! Circuito polifonico Protagonizando!! e CFE representado pela bancada do NORTE”
Juca Culatra

“Ola povo irmao e irma,
so complementando o que o Samir informou:
-Vamos transmitir pela Web Rádio Curupira Antenado/ Circuito Fora do Eixo no link abaixo
http://bit.ly/radiofde1”

Manuel Cardoso
Curupira Antenado

Nossa história (dinâmica de apresentação, para o desenvolvimento do grau de percepção de si e do ourto)




Em um novo momento de articulação e construção das identidades individuais para uma construção coletiva foi pensado o Seminário de TEC – O Poder das Redes Sociais, que vai reunir no Sul do Pará no município de Marabá durante os dias 19 e 20 de fevereiro, coletivos socioculturais das mais diversas redes e representações sociais, tendo em vista que no estado do Pará existem redes de pontos de cultura, fora do eixo, cineclubes, escolas, infocentros e telecentros comunitários, que somam mais de 500 organizações e milhares de pessoas conectadas a Internet, muitas delas capacitadas em comunicação comunitária e popular. Neste contexto foi pensado a realização do seminário da REDECOM, 2° etapa do projeto Rede Amazônia de Comunicadores Comunitários, realizado em parceria coletivos da região amazônica, que tem produzido e compartilhado cultural em rede, sistematizando cada vez mais as TEC’s e estimulando o desenvolvimento da região.
O encontro foi pensado para sistematizar as diversas ações, projetos e tecnologias que vem sendo praticadas por estes jardineiros socioculturais, e principalmente para proporcionar a relação humana, o estabelecimento de novos elos e o aprimoramento dos já iniciados, pois as relações são completamente dinâmicas e apresentam novas formas e fazeres a cada ciclo.
É evidente a necessidade de conectar esses coletivos, grupos e movimentos socioculturais que já vem interagindo e colaborando entre si em pesquisa, produção e disseminação de cultura livre em uma rede social distribuída.
Usamos as novas tecnologias, mas temos claro que a Rede não é um espaço virtual, mas sim uma teia real de conexão entre pessoas que se conhecem e já praticam algum nível de interação entre si, buscam objetivos comuns e que se relacionam de forma não hierárquica.
A REDECOM foi articulada através das experiências de formação e gestão de Redes que os Argonautas Ambientalistas da Amazônia vem empreendendo, e que em 2010 aprovou em edital publico da FAPESPA – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará o projeto de articulação da rede.
Entre as redes que fazem parte da REDECOM, cito a Rede Norte de Cineclubes, Rede Paraense de Pontos de Cultura e Rede Fora do Eixo que atualmente vem sendo construída em parceria com o apoio da sua regional norte representada pelo Coletivo Palafita do estado do Amapá que vem unindo as vozes no estado do Pará com o Casarão Cultural Floresta Sonora, Movimento Curupira Antenado e Circuito Polifônico que através de uma gestão compartilhada do Ponto de Linguagem do FDE vem pautando novas tecnologias de transformação e solidariedade através de moedas sociais e articulação das várias frentes setoriais da cultura, educação e tecnologia em parcerias municipais, estaduais e federais.
O projeto realizou em sua 1° Etapa a sensibilização e capacitação em redes sociais direcionada principalmente às pessoas capacitadas em comunicação comunitária e em comunicação popular, visando constituir uma rede mais específica, focada na produção colaborativa de comunicação e cultura, tendo como forma de integração inicial um Curso a distância sobre redes sociais que aprofundou o conhecimento do tema, desfazendo a confusão entre “redes digitais” e “redes sociais” que aconteceu no mês de janeiro. Na 2° Etapa estamos fazendo discussões virtuais e presenciais para o aperfeiçoamento da metodologia que trará os resultados esperados pelo Seminário de T.S que vamos realizar em Marabá neste final de semana.
A 3° etapa é para a produção pactuada e colaborativa em rede, e inclui oficinas de audiovisual desenvolvidas em software livre, visando capacitar as equipes que irão criar e gerir os empreendimentos e TEC’s de webradio; webtv e blog da rede.

Acesse nosso blog e veja os coletivos que fazem parte da rede aqui

 

O Ponto de Gestão Compartilhada do CIrcuito Fora do Eixo Pará pautam a construção da hidrelétrica de Belo Monte, acreditando que debatendo vamos possibilitar novos entendimentos sobre essa obra.
A idéia é produzir uma festa artística-cultural com atrações de qualidade em consonância com uma proposta social, com exibição do documentário sobre as barragens de Belo Monte, com o proposito de ouvir o que esse empreendimento pode resultar para nossa região.
O documentário será exibido às 21h00 e terá o comentário de alunos de engenharia ambiental, movimento de ambientalistas e professores da UFPA.
A Festa Na Floresta – Por que Belo Monte?” firma parceria com a Comissão Paraense de Pontos de Cultura e sua representação do Gt Audiovisual que sugeriu o doc, alem de apresentar o trabalho de arte educação ambiental do Ponto de Cultura no Xingu que tem atuado com a cultura popular em conexão com a educação ambiental, tendo Belo Monte como um tema vivo em suas composições.
O projeto tem base no município de Vitória do Xingu, mas desenvolve atividades ao longo da micro-região do Transxingu, no qual compõem sete municípios, que vem se fortalecendo através da rede, que tem agregado em Belém 5 coletivos e 10 projetos socioculturais de nível regional e nacional.
A 2° Festa na floresta reconhece os pontos convergentes, e nesse recorte propicio, o Ponto de Linguagem do Fora do Eixo Casarão Cultural Floresta Sonora e seus parceiros Circuito Polifônico, Curupira Antenado (Belém), tem dialogado com a Rede de Pontos de Cultura do Pará afinando as possibilidades de parceria e fortalecimento da Rede Fora do Eixo (Regional Norte) com a Rede de Pontos de Cultura da Amazônia que vem ganhado novas pernas e braços na pauta da cultura e desenvolvimento social da região.
Nosso interesse coletivo de pautar as questões sociais, é contribuir para uma geração mais consciente e participativa.
A Festa na Floresta, acontece toda quinta-feira até o final de março, sendo realizada em 10 eventos, que tem como proposta estimular a discussão sobre diversos temas. O projeto iniciou dia 27 de janeiro e irá realizar produções temáticas semanalmente, e terá exibição do documentário “ Tucuruí – A saga de um povo “ além de vídeos e fotografias de Renato Reis e os shows de Juca Culatra, Jungle Man finalizando com uma grande Jam session.
Valorizamos muito o processo intuitivo de transmissão e recepção daquilo que acreditamos, sonhamos e compartilhamos.
Confira os parceiros desta ação aqui
Release da Festa aqui

Venha conhecer a Festa na Floresta, que está acontecendo toda quinta-feira até o final de março, sendo realizada em 10 eventos, que tem como proposta estimular a discussão sobre diversos temas. O projeto iniciou dia 27 de janeiro e irá realizar produções temáticas semanalmente. A próxima Festa na Floresta terá exposição do documentário “ Tucuruí – A saga de um povo “ além de vídeos e fotografias de Renato Reis e os shows de Juca Culatra, Jungle Man finalizando com uma grande Jam session.

Nessa semana o tema é a construção das barragens de Belo-Monte, essa idéia surgiu através de uma conversa sobre as novas decisões do IBAMA a favor da construção da obra. O Casarão Cultural Floresta Sonora, Circuito Polifônico e o Movimento Curupira Antenado estão na discussão Sócio-Ambiental das listas estaduais e nacionais. Belo Monte é um projeto que precisa ser mais bem estudado, analisado e debatido. Em prol desta ação, vamos realizar a 2° edição da Festa na Floresta – “Por que Belo Monte? ­”, que vem com o intuito de informar e conscientizar sobre o que realmente está acontecendo através da exibição de curtas e debates. Acreditamos que não se pode ficar calado com essa decisão que envolve a vida animal, vegetal, cultural e social.
A Festa na Floresta acontece no Espaço Fuxico a partir de 21h – Trav. Rui Barbosa 1861, entre Conselheiro Furtado e Mundurucus .
Acompanhe nosso twitter e receba nossos boletins informativos @siga_polifonico
Endeço: Casarão Cultural n° 363, 13 de maio (entre campos sales e a próxima) – comércio.
Cel: 8154-1386 (Samir)


Ana Paula Santana foi nomeada ao cargo nesta quarta-feira

Foi nomeada nesta quarta-feira, 2 de fevereiro, a nova secretária do Audiovisual Ana Paula Santana, escolhida recentemente pela ministra, Ana de Hollanda, ao anunciar a sua equipe. Ana Paula será a mais nova e a única mulher a ocupar o cargo antes ocupado pelo roteirista Newton Cannito. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União. “Considero o convite da ministra Ana de Hollanda antes de tudo uma decisão corajosa que me motiva a trabalhar cada dia mais para o meu país.”

Ana Paula ingressou no Ministério da Cultura como estagiária em 2002 e há nove anos se dedica exclusivamente ao setor audiovisual. Foi assessora na extinta TV Cultura e Arte, coordenadora de intercâmbio cultural da SAv, assessora internacional e jurídica do secretário, gerente de fomento às atividades audiovisuais, chefe de gabinete da SAv de 2007 a 2010, diretora de Programas e Projetos Audiovisuais, secretária do Audiovisual substituta, dentre outras funções.

A secretária afirma não gostar de trabalhar com marca de gestões, mas que quer deixar um legado de construir a identidade cultural de sua geração. “A minha geração é uma geração perdida da cultura brasileira. Agora eu tenho a oportunidade de fazer a diferença. E eu farei a diferença trabalhando em conjunto com os mestres e novos jovens no estimulando o aprendizado e valorizando o que o nosso país tem a nos dar. Bebendo do passado e construindo o futuro. Acho que eu e minha geração podemos fazer a Revolução Criativa”.

Sobre a sua experiência na SAv, Ana Paula relata que foi muito privilegiada em ter convivido com os secretários José Álvaro Moisés, Orlando Senna, Silvio Da-Rin e Newton Cannito. “Aprendi muito com José Álvaro que me deu a oportunidade de trabalhar com Lisiane Taquary que teve a sensibilidade de evidenciar e investir no meu talento; com a confiança e sabedoria de Orlando Senna; com a ética, respeito ao trabalho público e com a trajetória de construção institucional do audiovisual brasileiro de Silvio Da-Rin e com toda genialidade, criatividade e poder de inovação do Newton Cannito. Desde que entrei na SAv busquei fazer o melhor, sempre com curiosidade, ética e responsabilidade, aprendendo a cada dia, pois tinha como lema que quem fazia o mais também tinha que aprender a fazer o menos. Por isso muito me orgulha ter feito de tudo na SAV”.

A nova secretária assegurou que continuará com o trabalho que Secretaria do Audiovisual desenvolveu nos últimos anos e pretende avançar muito. Avançar no poder criativo do indivíduo, no papel indutor do estado em criar mecanismo de sustentabilidade das ações e processos, e pretende contar com apoio de todos do setor audiovisual para construção conjunta de políticas para o audiovisual no brasileiro e para aumentar a sua presença no cenário internacional. Ainda pretende reforçar a competência de formulação de políticas na Secretaria do Audiovisual, tendo em vista que este setor tem papel estratégico na Política do Estado Brasileiro. “Não podemos nos esquecer em nenhum momento que o audiovisual desde as ações de preservação da memória e dos acervos até as ações distribuição e difusão são elos importantes que merecem olhar apurado e ações e políticas efetivas. Tenho consciência que o Audiovisual é uma das molas propulsoras a economia criativa e temos que também navegar nessa nova onda. A onda da economia criativa, da economia de serviços, dos coletivos criativos, onde idéias/conceitos/processos e inovação são ativos que agregam os valores que o público consumidor deseja e escolhe”, afirma.

Assessoria de Comunicação SAv/MinC

Narla Aguiar

Ministério da Cultura

Assessoria de Comunicação
Secretaria do Audiovisual
(61) 2024-2265

www.cultura.gov.br/audiovisual

DOCUMENTOS DO WORKSHOP POLIFÔNICO

Publicado: 24 de janeiro de 2011 em Geral
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Boa noite,
Baixem os documentos usados no Workshop: O Projeto é um instrumento com quatro Finalidades realizado pelo Circuito Polifônico em parceria com o Casarão Cultural.
O Circuito Polifônico é a favor da livre circulação do conhecimento!

Nós realizamos neste mês de janeiro 7 workshops nas áreas de áudio, vídeo, produção, capitação, gestão e redes sociais. Os works acontecem em parceria com o Casarão Cultural Floresta Sonora e Movimento Curupira Antenado, visando o fortalecimento do circuito cultural da região e circulação da moeda social ‘muiraquitã’, que se baseia na troca de produtos e serviços solidários, alimentando a “vaca virtual do circuito cultura local”, facilitando a capitação de recursos privados e públicos.

BAIXAR ARQUIVO 1 – AS FINALIDADES DE UM PROJETO SOCIOCULTURAL.doc
BAIXAR ARQUIVO 2 – ELABORAÇÃO DE PROJETOS E CAPITAÇÃO DE RECURSOS.ppt

Os workshops foram desenvolvidos pela equipe de planejamento, sobre o acompanhamento da equipe de gestão e esta sendo divulgada pela equipe de comunicação polifônica.

Atenciosamente,

Equipe Circuito Polifônico

A ministra da Cultura Ana de Holanda lançou uma ofensiva contra a liberdade do conhecimento. Na quarta-feira pediu a retirada da licença Creative Commons do site do Ministério da Cultura, que na gestão de Gilberto Gil foi pioneiro em sua adoção no Brasil.

O exemplo do MinC foi àquela época fundamental para que outros sites governamentais seguissem a mesma diretriz e também publicassem seus conteúdos sob essa licença, como o da Agência Brasil e o Blog do Planalto.

A decisão da ministra é pavorosa porque, entre outras coisas, rasga um compromisso de campanha da candidata Dilma Roussef. O site de sua campanha foi publicado em Creative Commons o que denotava compromisso com esse formato.

Além desse ato simbólico, que demonstra falta de compromisso com o livre conhecimento, a ministra pediu o retorno ao Ministério da Cultura do Projeto de Lei de Revisão dos Direitos Autorais, que depois de passar por um debate de sete anos e uma consulta pública democrática no governo Lula, estava na Casa Civil para apreciação final e encaminhamento ao Congresso Nacional.

O que se comenta é que a intenção da ministra é revisar o projeto a partir das observações do ECAD, um órgão cartorial e que cumpre um papel danoso para a difusão da cultura no Brasil.

Para quem não conhece, o ECAD é aquele órgão que entre outras coisas contrata gente para fiscalizar bares e impedir, por exemplo, que um músico toque a música do outro. É uma excrescência da nossa sociedade cartorial.

Este blog também apurou que Ana de Holanda pretende nomear para a Diretoria de Direitos Intelectuais da Secretaria de Políticas Culturais o advogado Hildebrando Pontes, que mantém um escritório de Propriedade Intelectual em Belo Horizonte e que é aliado das entidades arrecadadoras.

Como símbolo de todo esse movimento foi publicado ontem no site do Ministério da Cultura, na página de Direitos Autorais, um texto intitulado “Direitos Autorais e Direitos Intelectuais”, que esclarece a “nova visão” do ministério sobre o tema. Vale a leitura do texto na íntegra , mas segue um trecho que já esclarece o novo ponto de vista:

Os Direitos Autorais estão sempre presentes no cotidiano de cada um de nós, pois eles regem as relações de criação, produção, distribuição, consumo e fruição dos bens culturais. Entramos em contato com obras protegidas pelos Direitos Autorais quando lemos jornais, revistas ou um livro, quando assistimos a filmes, ou simplesmente quando acessamos a internet.”

Essa ofensiva de Ana de Holanda tem várias inconsistências e enseja algumas perguntas:

A principal, o governo como um todo está a par desse movimento e concorda com ele?

Afinal a presidenta Dilma Roussef se comprometeu, como Ministra da Casa Civil e candidata à presidente da República, a manter o processo de revisão dos direitos autorais e promover a liberdade do conhecimento. E um desses compromissos foi firmado na Campus Party do ano passado, em encontro com o criador das licenças Creative Commons, Lawrence Lessig.

O atual ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, quando candidato ao governo de São Paulo, também se comprometeu com esta luta, inclusive numa reunião que contou com a presença deste blogueiro, na Vila Madalena, em São Paulo.

O que a atual presidenta e o ministro Mercadante pensam desta inflexão?

E o pessoal do PT ligado à Cultura, o que pensa disso?

Muitos dos militantes petistas da área comemoraram a indicação de Ana de Holanda.

Alguns entraram em contato com este blog para dizer que os compromissos anteriores não seriam rasgados.

E agora, o que eles pensam dessas decisões da ministra?

Dilma Roussef foi eleita também para dar continuidade ao governo Lula. Se havia interesse em revisar certas diretrizes  na área da Cultura e que vinham sendo implementadas com enorme sucesso e repercussão nacional e internacional, isso deveria ter ficado claro. Isso deveria ter sido dito nos diversos encontros que a candidata e gente do seu partido tiveram com esses setores.

Essas primeiras ações do MinC não são nada alentadoras. Demonstram um sinal trocado na política do ministério exatamente no que de melhor ele construiu nos anos de governo Lula.

Não há como definir de outra forma essa mudança rota: é traição com o movimento pela democratização da cultura e da comunicação.

A ministra precisa refletir antes de declarar guerra a esse movimento social.

E o PT precisa assumir uma posição antes que seja tarde.

Porque na hora H, não é  com o povo do ECAD e com o da indústria cultural que ele conta.

PS: Conversei com um amigo que entende de conteúdos licenciados em Creative Commons e ele me disse que a decisão da ministra de mudar o licenciamento do site vale exatamente nada no que diz respeito ao que foi produzido na gestão anterior.

Aquele conteúdo foi ofertado em Creative Commons e o Ministério não pode simplesmente revogar a licença de uso.

Se isso for feito, o Ministério infringe a licença Creative Commons e se torna um infrator de direitos.